sexta-feira, março 03, 2006

Desconfio que há por aí muita terra nortenha

A história de «North Country» não é nova (a desigualdade de oportunidades homem-mulher - desta vez nas minas da América profunda -, a luta por isso e pela segurança e higiene no trabalho), nem é o seu modus operandi (a denúncia, contra tudo - os próprios colegas - e contra todos - os mais fortes; a formação de jurisprudência a partir desse facto ... o caso e o filme sobre Erin Brokovicht são-lhe similares, etc.), e muito menos a chancela «baseado em factos verídicos» (se bem que neste caso a coisa seja realmente verdade, embora com nomes diferentes a algum pó ficcional, noblesse oblige). Mas o filme não cansa e é interessante.

Não cansa porque, embora previsível, é um filme leve, com personagens bastante ricas, umas mais apagadas que outras, e tem uma banda sonora agradável e uma Charlize Theron em mais um papel escolhido a dedo, longe da imagem da marca, e, por isso, candidatável. E é interessante porque são os homens (bons) que conseguem ajudar a que tudo se resolva neste filme, aparentemente, feito de e para as mulheres. Registe-se ainda a curiosidade de Sissy Spacek ter sido «A Filha do Mineiro», lá pela década de 80.

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