Capote muito mais que «Capote»
O melhor que se pode dizer de «Capote» é que a partir de agora, cinematograficamente falando, Truman Capote é Philip Seymour Hoffman, com tudo de bom e de mau que isso tem. Porquê? Porque Capote enquanto escritor e jornalista é, senão um filão, infinitamente mais do que nos é mostrado neste filme, fortemente enviesado à partida, voluntária - o episódio «A Sangue Frio» - e involuntariamente - o grande talento e carisma de um actor como Seymour Hoffman, em mais uma das suas interpretações ao milímetro (embora mais perfeita, se assim se pode dizer, nos momentos a solo, em que realmente é Capote) .
Enquanto filme está claramente dividido em dois; no antes e no depois do primeiro encontro na cela entre Capote e Perry Smith (ai que saudades de Robert Blake e Scott Wilson!!). Até aí é tudo escorreito, quase sem mácula, com uma belíssima reconstituição sócio-histórica, a geração Beat, a fronteira entre investigação e ficção, etc., e uma fotografia e direcção de actores que não condizirão, à partida, com a inexperiência do realizador. A partir daí a coisa torna-se monótona, a mensagem, repetitiva; filme de actor. O filme arrasta-se uns largos minutos até aos 15 minutos finais.
Enquanto filme está claramente dividido em dois; no antes e no depois do primeiro encontro na cela entre Capote e Perry Smith (ai que saudades de Robert Blake e Scott Wilson!!). Até aí é tudo escorreito, quase sem mácula, com uma belíssima reconstituição sócio-histórica, a geração Beat, a fronteira entre investigação e ficção, etc., e uma fotografia e direcção de actores que não condizirão, à partida, com a inexperiência do realizador. A partir daí a coisa torna-se monótona, a mensagem, repetitiva; filme de actor. O filme arrasta-se uns largos minutos até aos 15 minutos finais.
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