quarta-feira, fevereiro 22, 2006

Los olvidados #4: Mae West (1893-1980)

«When I'm good, I'm good. When I'm bad, I'm very good», disse Mae uma vez, e eu concordo com ela. A sua voz de cana rachada, a sua irreverência, a sua recusa em ser Norma Desmond, em «Sunset Boulevard», porque achava que «ainda não tinha sido»; as suas plumas, a sua extravagância, o seu humor burlesco, das variedades; indiscreto, picante, corrosivo e arrogante, mas ao mesmo tempo subliminar por causa do Código Hayes; a sua capacidade para «acarinhar» potenciais estrelas (ex.Cary Grant, George Raft, ...), fazem com que eu tivesse simpatizado de imediato com ela, quando pela primeira vez a vi num filme, em «Klondike Annie» (1936). Depois vi-a em mais alguns, não muitos, porque, apesar de ter sido uma estrela maior do vaudeville (desde os 10 anos de idade) e no palco, a sua carreira na grande tela é escassa, de apenas 13 filmes. Nunca foi bonita, conforme aos cânones do star system, mas é uma esquecida de que nunca me esqueço quando estou mal disposto, e para isso basta-me lê-la numa das suas inúmeras citações, como por exemplo esta: «I don't remember how many lovers I've had, there were so many. I was never interested in the score, though --- only the game. Like my line, It's not the men in my life that counts but the life in my men.».

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