Los olvidados #5: Max Linder (1883-1925)
Sejamos honestos: este pequeno génio girondino nunca foi tão conhecido quanto Chaplin, Keaton, Harold Lloyd, Langdon, Arbuckle, W.C.Fields, Laurel & Hardy, etc., apenas e só porque era francês, ou seja, porque era a antítese do comediante do seu tempo. Mesmo tendo aparecido antes deles todos, o seu humor de fino recorte, a sua pose aristocrática, os seus gestos eloquentes; mas também a debilidade física e as sequelas da Guerra de 1914-18, nunca deixaram que ele se afirmasse como o mais popular, o melhor de todos. E só vi filmes dele na TV, por obra e graça da quintessência do serviço público que é o ARTE, e porque havia um senhor chamado António Lopes Ribeiro que o exibia, raramente, no seu «Museu do Cinema», da ex-RTP de serviço público. Da sua estada na América quase nada ficou. Na Europa, já no fim, ficou o escândalo do seu suicídio após ter matado a mulher. Hoje, o seu nome associa-se a um dos grandes cinemas que ainda estão de pé em Paris. Fica-nos esta consolação, escrita por Chaplin: «For the unique Max, the great master - his student Charles Chaplin». E é pena, porque, como alguém já escreveu: Max est Cinéma, comme le cinéma lui-même. Descubramos, pois, os seus gags, a sua imaginação, as soluções técnicas, o imprevisto dos seus filmes.
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