terça-feira, maio 16, 2006

Los olvidados #14:Jacques Feyder (1885-1948)

Disse dele próprio a Le Figaro, em 1924: "Je suis né à Bruxelles le 21 juillet 1885 à 9 heures du matin, salué par une salve de 101 coups de canon : c’était le jour de la fête nationale belge !" ... mas acabaria por se naturalizar francês em 1928, 13 anos depois de ter entrado nos estúdios Gaumont. onde começou como actor. Este é um dos pais do realismo que, apesar de tudo, menos filmes nos deixou, por entre as quase cinquenta curtas e longas-metragens que realizou, porque muitas delas já são consideradas irremediavelmente perdidas. A crítica sócio-política, as crianças, o amor, Wagner, a literatura (a começar pela de Hugo, de quem era amigo) e o domínio da técnica de realização fizeram dele muito apetecível por Hollywood, onde chegaria aos 44 anos de idade para realizar um dos da Garbo, «The Kiss». Os seus filmes podem resumir-se ao seguinte binómio: luz-ritmo. Feyder é um dos grandes clássicos mundiais que importa (re)descobrir quanto antes, a começar por «La Kermesse héroïque» (1935), para muitos a sua obra-prima.

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