«Running Scared», não é para levar a sério mas convém ver
Uma grande, grande surpresa, este filme da escola Tarantino - turma Guy Ritchie (se bem que com protocolos com a de Spike Lee e a de Christopher Nolan) - que apetece aconselhar a todos quantos lhes tem passado despercebido semelhante filme, por incúria dos comentadores, distribuidores e exibidores. O filme é mesmo bom e talvez faça o seu próprio spin-off um dia destes. Não há que ter receio de cair numa daquelas experiências parvas a que Hollywood nos habitua de quando em vez, no sir, este é mesmo um bom filme policial.
O mote é-nos dado logo ao início quando num Mustang à la MacQueen um adulto e um miúdo fogem de um edíficio. Há sangue a brotar, não se sabe bem de onde, mas nunca é kitsch. A câmara vai ao ombro e raramente descamba em exercício presunçoso. A fotografia é fortemente escura e nunca desbota. Que se terá passado nas últimas horas para que aquela cena seja assim? E que desfecho terão as personagens? Uma típica história dos anos 40-50 que lembra Aldrich ou Siodmark, mas que tem todos os ingredientes de agora: uma realização sem mácula, bem alicerçada em efeitos especiais em estado de arte (que nos trocam os olhos), flashbacks e flashforwards (conforme a ocasião), planos parados sobre planos em movimento, muito jogo do gato e do rato, e um colt que passa de mão em mão de personagens, qual delas mais à la Rodriguez. A excelência das interpretações faz o resto, sobretudo o menino que desconcertava Nicole, em «Birth», Cameron Bright; Vera Farmiga, Chazz Palminteri, e, porque não, Paul Walker.
O mote é-nos dado logo ao início quando num Mustang à la MacQueen um adulto e um miúdo fogem de um edíficio. Há sangue a brotar, não se sabe bem de onde, mas nunca é kitsch. A câmara vai ao ombro e raramente descamba em exercício presunçoso. A fotografia é fortemente escura e nunca desbota. Que se terá passado nas últimas horas para que aquela cena seja assim? E que desfecho terão as personagens? Uma típica história dos anos 40-50 que lembra Aldrich ou Siodmark, mas que tem todos os ingredientes de agora: uma realização sem mácula, bem alicerçada em efeitos especiais em estado de arte (que nos trocam os olhos), flashbacks e flashforwards (conforme a ocasião), planos parados sobre planos em movimento, muito jogo do gato e do rato, e um colt que passa de mão em mão de personagens, qual delas mais à la Rodriguez. A excelência das interpretações faz o resto, sobretudo o menino que desconcertava Nicole, em «Birth», Cameron Bright; Vera Farmiga, Chazz Palminteri, e, porque não, Paul Walker.
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