quinta-feira, junho 08, 2006

Mas que final tão ridículo, o deste «Génio do Mal»

Os pózinhos de perlimpimpim que alguém resolveu colocar no fim do filme estragam aquilo que tinha sido uma razoável remake de um dos mais honestos, simples e directos filmes de terror dos anos 70. Se é certo que o realizador deste novo «Génio do Mal» está a anos-luz de Richard Donner (veja-se, por exemplo, as diferenças abissais nas sequências da maternidade ou do cemitério), e se ainda é mais certo que os protagonistas principais (Damien, incluído) não chegam aos calcanhares dos do filme de 1976 (como é que é possível acreditar-se, por exemplo, que Liev Schreiber e Julia Stiles são embaixador e embaixatriz? ... e Mia Farrow, que desgraça de papel ... tê-lo-á aceitado em homenagem a «Rosemary's Baby»?), a verdade é que este filme se vê bem, não choca com efeitos especiais tontos, e é só mesmo quando resolve atribuir a morte do Papa à força da mente da criança demoníaca, e coloca esta como próxima (eu diria colada) ao presidente americano; é exactamente aí que o ridículo toma conta do filme. Por isso, um conselho a quem gosta de ver bom cinema de terror: esteja atento às reposições que o canal Hollywood vem fazendo do filme de 1976, com Gregory Peck e Lee Remick, s.f.f.

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