Filmes em revista sumária # 25
O maior problema de «Babel» é querer ser babilónico, i.e. globalizado. Que faz ali o episódio nipónico (um caçador japonês em Marrocos??!!) senão estragar a festa com que Iñárritu nos brinda ao longo dos outros dois episódios, sobretudo nos dois expoentes do filme, que são a boda mexicana e o drama junto à fronteira; e os tiros do acaso sobre Cate Blanchett e o drama daquela família marroquina?
O autor de «Amor Cão» está um excelente de um realizador e director de actores (todos eles brilhantes ... mas é justa uma especial distinção àquele pai e àqueles rapazes marroquinos), especializadíssimo em histórias cruzadas, e por isso não precisava de imitar Sofia com os néons que escondem a infelicidade congénita dos japoneses.
Para mim, a melhor sequência desta excelente história de amor, irremediavelmente dramática e de nos fazer secar a boca como se estivessemos no Sahara, é aquela antes de praticamente entrarmos na história, propriamente dita, ou seja; como a simples introdução de uma arma no nosso quotidiano pode deitar tudo (mesmo o muito pouco) a perder.
O autor de «Amor Cão» está um excelente de um realizador e director de actores (todos eles brilhantes ... mas é justa uma especial distinção àquele pai e àqueles rapazes marroquinos), especializadíssimo em histórias cruzadas, e por isso não precisava de imitar Sofia com os néons que escondem a infelicidade congénita dos japoneses.
Para mim, a melhor sequência desta excelente história de amor, irremediavelmente dramática e de nos fazer secar a boca como se estivessemos no Sahara, é aquela antes de praticamente entrarmos na história, propriamente dita, ou seja; como a simples introdução de uma arma no nosso quotidiano pode deitar tudo (mesmo o muito pouco) a perder.
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