Entre o mistral e a lavanda #2
No Poète, entre juras de amor de Petrarca a Laura, dei por mim ligando a TV, deparando-me com «Le Château de ma Mère» (1990), baseado nas memórias de infância do incontonável Marcel Pagnol. Filme muito bonito, independentemente da fragilidade das interpretações e da mise-en-scène.
Começa assim o filme: «Chaque fin de semaine et l'été le jeune Marcel et sa famille passent leurs vacances dans les collines au-dessus de Marseille. Le passage par les berges du canal à travers des domaines de châtelains est une véritable aventure...»
Fiquei a conhecer mais um destino turístico de eleição: o castelo e o canal de La Buzine, designado no filme como Château de l'Effroi, em que Pagnol e a sua família viviam autênticas aventuras para os atravessarem. E episódios comoventes da vida do autor de «La Femme du Boulanger».
«Ce n'était pas un monument historique, mais l'immense demeure d'un grand bourgeois du Second Empire : il avait dû être assez fier des quatre tours octogonales et des trente balcons de pierre sculptée qui ornaient chaque façade...», diria Pagnol do castelo de sua mãe, ele que o acabaria por comprar, sem saber, em 1941, já realizador afamado.
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