Filmes em revista sumária # 53
Sejamos claros: sem a face obscura, o grilinho falante (mau), de «Mr Brooks», que é como quem diz, um portentoso William Hurt (para quando o seu regresso a papéis principais?), o filme no pagaria la pena! Porquê? Porque o argumento mata o filme, antes mesmo do matador matar a sua última presa. A introdução aos dois protagonistas (leia-se um) é óptima, o primeiro crime ... até que começam a chover intrigas paralelas (a filha, os criminosos atrás da polícia interpretada por Demi Moore, o divórcio desta, a chantagem parva do fotógrafo) que desnorteiam o filme e que o fazem andar aos solavancos, aqui e ali voltanto ao acerto, muito por força do frisson (há que dizê-lo) de algumas cenas, em que o vício de Mr.Brooks dispara, por demais incontido. Disparos acompanhados de imaginativo humor negro, sobretudo em alguns diálogos muito bem achados entre os dois Brooks. O pior mesmo é a previsibilidade do final, pesadelo inclusive. Distrai, mas peca por pretensioso.
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