quinta-feira, setembro 27, 2007

Cidades cujos nomes se me viram filmes #5:


Quando me deparo com Kazã, deparo-me com o perfil de Cherkassov, aliás, o Ivã, o Terrível de Eisenstein, que a conquistou, mas que também, do alto do seu retiro, em Sloboda, mirou a multidão que se aproximava, serpenteando pela neve, à espera do sim do Czar às suas preces para que voltasse a Moscovo. É um plano assombroso, de um filme absolutamente magistral e único: o perfil, a barba, o gorro, as sobrancelhas, o branco e o negro.


Mas Kazã é também sinónimo da Virgem e de uma imagem santa, um ícone, que foi protagonista de várias peripécias, de Napoleão a Hitler. E é sinónimo dos tártaros, e das suas eternas batalhas pela sobrevivência, com os mongóis. E do desenvolvimento industrial de Pedro, o Grande. Kazã está hoje mais perto de nós, e talvez um dia lá vá. Se os boiardos me permitirem ...

1 Comentários:

Blogger Ricardo António Alves disse...

Inesquecível.

3:14 da tarde  

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