Walpole, a encadernar a meia francesa, em pele e ouro fino.
A ler, em pouco mais de meia-hora, os fantásticos, surrealistas e supreendentemente irreverentes Contos Hieroglíficos, de Horace Walpole (1717-1797). A Cavalo-de-Ferro fez o obséquio há uns anitos mas só agora os li, pelo que peço desculpas, essencialmente, ao reino de Cucurucu; ao elefante que com as suas fezes arrasou com tremenda praga de bruxa má; aos príncipes herdeiros que não chegaram a nascer e todas as demais personagens dignas de um filme de Terry Gilliam. Que grande escritor, Walpole, e que gustoso aperitivo para se ler «O Castelo de Otranto»! (pena que a única edição em português, que eu conheça, seja aquela de bolso, preta, com letras encavalitadas em vez de paginadas...)
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