Filmes em revista sumária # 143
Em «The International» (por que carga de água o tradutor de plantão teve que o rebaptizar de «A Organização»? Será com receio de colagens?), o pior mesmo é a conclusão, a moral da história: mais vale não mexermos um dedo e dedicarmo-nos a ver novelas e futebol, porque «eles» continuam a fazer tudo como dantes. A ser verdade a teia, claro, porque é exactamente no argumento - basicamente, uma cabala gigantesca, que alimenta e se alimenta de revoluções, desastres naturais, venda de armas e de víveres, ajudas ao desenvolvimento, etc. (onde é que eu já ouvi isto?), que reside o problema do filme.
O resto até está bastante bem feito, em especial as sequências de acção [com especial destaque para a destruição maciça de que é alvo o Museu Guggenheim em Nova Iorque (Frank Ghery deve ter apanhado um susto...) - mas também aí o buraco de argumento: então, os vigilantes de serviço ao museu certificam-se das pistolinhas dos bonzinhos mas não viram as metralhadoras dos mauzões?], os actores (Clive Owen não só prova que deveria ter aceitado ser 007, como está um actor extraordinário) e os cenários, claro, Naomi Watts incluída, pois o seu papel é de mera figurante, o que se lamenta.
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