terça-feira, junho 08, 2010

Filmes em revista sumária # 206


Com três letrinhas apenas se escreve a palavra mãe, é das palavras pequenas a maior que o mundo tem. O verso popular aplica-se que nem uma luva a este «Mother», do coreano Bong Joon-ho, que nunca chegando a um estado de perfeccionismo (talvez se fosse japonês …) sofrido digno do homónimo mudo de Pudovkin (1926), baseado em Gorki; é, no entanto, um filme, que por via de uma trama policial ao jeito de “who done it?”, consegue manter uma empatia positiva permanente com o espectador. Muito por força do fácies da personagem central. Também por força da sua obsessiva protecção ao filho. O final é uma lufada de ar fresco: quem não gostaria de espetar uma agulhinha 13 polegadas abaixo da parte interior da coxa, para poder libertar os nós que lhe vão apertando o coração?

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