sexta-feira, agosto 20, 2010

Filmes em revista sumária # 218


Ele havia os «caninos brancos», fabulosa novela de London e os caninos dos dráculas, e agora há os caninos gregos, mais propriamente «Kynodontas» que quando caem (não os de leite mas os definitivos, e como sabemos os definitivos, se saudáveis, nunca hão-de cair…), são a miragem, a tábua de salvamento para 3 filhos adolescentes que só se poderão libertar das grilhetas tirânicas de uns pais tão protectores quão depravados, quando isso acontecer, logo …

O filme é uma sufocante e portentosa alegoria sobre o condicionamento do ser humano, reduzido a um estado de reflexos primários pavlovianos (filme aliás impossível de ser produzida pelo cinema anglo-saxónico) e que se vê com um nó na garganta. Yorgos Lanthimos pertence já à lista de cineastas incontornáveis, como agora se diz.

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