As "minhas" recordações do Tivoli
A propósito de um comentário amigo, e no meio dos filmes que lá vi, recordo com mais emoção "O Terramoto" (1974) e o seu sistema sensurround - em que parecia que as cadeiras se mexiam quando o sismo atacava -, "A Torre do Inferno" (1974), "Os Amantes de Maria" (1984), "Blue Velvet" (1986), e, claro, a reprise de "E Tudo o Vento Levou. E há 11 anos, no âmbito de "Lisboa Capital Europeia da Cultura", as incríveis exibições de dois dos marcos do cinema: "O Ladrão de Bagdad" (1924) e "Intolerance" (1916), acompanhadas por orquestras ao vivo, regidas, respectivamente, por Carl Davies e Joana Carneiro.
Mais atrás (e sem cinema), há para aí 30 anos, a recordação da minha prima direita, Vera, dançando um ballet de meninas, vestida de Pai Natal, ao serviço do Externato Princesa Santa Joana. Mais à frente, muito mais à frente, os concertos do maluco, e malcriado, saxofonista de jazz, Gato Barbieri (não me batam, mas fui vê-lo e ouvi-lo por causa do "Último Tango em Paris"), e da virtuosa pianista que é Eliso Virsaladze.
O registo mais impressionante de todos: o seu projeccionista residente (e hoje funcionário da Cinemateca), declarando, emocionado, quanto chorou ao ser-lhe comunicado que o Tivoli deixaria de exibir filmes.
O Tivoli hoje? Lá se vai aguentando de pé, e isso é que interessa. Amanhã? Um dia, quem sabe, alguém o comprará para o devolver à sua função nobre: cinema.
Mais atrás (e sem cinema), há para aí 30 anos, a recordação da minha prima direita, Vera, dançando um ballet de meninas, vestida de Pai Natal, ao serviço do Externato Princesa Santa Joana. Mais à frente, muito mais à frente, os concertos do maluco, e malcriado, saxofonista de jazz, Gato Barbieri (não me batam, mas fui vê-lo e ouvi-lo por causa do "Último Tango em Paris"), e da virtuosa pianista que é Eliso Virsaladze.
O registo mais impressionante de todos: o seu projeccionista residente (e hoje funcionário da Cinemateca), declarando, emocionado, quanto chorou ao ser-lhe comunicado que o Tivoli deixaria de exibir filmes.
O Tivoli hoje? Lá se vai aguentando de pé, e isso é que interessa. Amanhã? Um dia, quem sabe, alguém o comprará para o devolver à sua função nobre: cinema.
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