sexta-feira, dezembro 02, 2005

Harry Potter (o filme) já aborrece

«Harry Potter e o Cálice de Fogo» é o pior dos filmes sobre as aventuras da personagem criada pela escritora Rowling, entre «copy paste» de personagens da mitologia nórdica, bizarrias da Union Jack e sumo mágico de coisas tão simples como «Os Cinco».

Julgo mesmo que este filme sofre já, não da puberdade, mas do síndrome dos filmes de 007 a partir da altura em que o filão Fleminh se esgotou: ou pára já no novo livro, ou entra em circuito-fechado, sem nada de novo, desmaiado de tão sem chama.

Os sinais estão à vista, apesar da operação de lifting laboratorial: a história tem de recuperar personagens enterrados; os efeitos especiais tornam-se omnipresentes; há pózinhos de picante (iniciação à sexualidade, maior carga gótica, por exemplo) a fim de atrair (e perder, em sentido oposto) mais espectadores, etc.

Este episódio da saga cinematográfica de Harry Potter vale por Miranda Richardson (por coincidência, o realizador Newell foi responsável por um dos maiores papéis de Miranda, em «Dance with a Stranger»), e pela sua personagem desconcertante e imprevista neste filme sonolento. O resto é jogo de computador.

1 Comentários:

Blogger Daniel Moura disse...

Concordo... em partes...

Harry Potter é um livro bom... muito bom por sinal... sei que ela usou a cultura do povo Nórdico.
Mais não se deve negar q o livro tem um enredo bom e atrativo...
O Filme é uma droga eu sei...
Completamente infiel ao livro.

Seu blog ta otimo muito legal...

fica com Deus...

2:48 da manhã  

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