Plutão fica assim tão longe?
Baseado numa novela homónima do escritor e dramaturgo irlandês Patrick Mccabe, «Breakfast on Pluto» torna-se um filme irresistível (mais um de Neil Jordan) à medida que se nos vai entranhando aquele ser estranho, inadaptado e terrivelmente provocador que dá pelo nome de Saint Kitten; o outro lado do espelho de Dorothy, em busca por Plutão, a outra face do arco-íris. Jordan já abordara o hermafroditismo noutros filmes da sua mui meritória carreira, mas desta vez tentou uma extravaganza, assente numa panóplia de ingredientes únicos: uma fabulosa novela a condizer, a Irlanda, fonte de todas as contradições; um conjunto de argumentos técnicos e artísticos de se lhe tirar o chapéu, e uma interpretação de Cillian Murphy absolutamente fantástica, compondo uma personagem tão extravagante e delirante quanto fascinante; só possível nos 70's? Talvez.
O tema de Legrand só passa 2 vezes ao longo de todo o filme, por sinal nas suas melhores sequências, sempre que entra outro actor fabuloso: Stephen Rea, e a magia e a féerie tomam conta do filme. Mas como o resto da banda sonora é de encher o ouvido, podemos passar sem a omnipresença de «Windmills of your Mind».
O tema de Legrand só passa 2 vezes ao longo de todo o filme, por sinal nas suas melhores sequências, sempre que entra outro actor fabuloso: Stephen Rea, e a magia e a féerie tomam conta do filme. Mas como o resto da banda sonora é de encher o ouvido, podemos passar sem a omnipresença de «Windmills of your Mind».
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