A menina Coppola foi vaiada em Cannes
Parece que anda muita excitação pela banda dos correspondentes portugueses em Cannes (o sol filtrado, o calor húmido, a areia suja, o excesso de ostras e farinatta faz destas coisas...). E eu, bruto assumido, digo que deviam ter vergonha. Porquê? Porque vaiar-se a autora de «Virgin Suicides» e «Lost in Translation» é faltar-se ao respeito a quem nos deu duas das raras obras-primas do novo cinema americano, que é como quem diz, mundial. E, embora não tenha visto ainda o filme, apostava já como este seu «Marie Antoinette» seria uma terceira obra-prima, aplaudidíssima por todos, não fora o caso de ter enxofrado os franceses (primeiro Delon, até), que se acham feridos por ouvirem algumas verdades ... e caso isso não tivesse acontecido, como seria o eco em Portugal? Ela é uma rapariga de bom gosto e o bom gosto não se perde de um momento para o outro, ao contrário das simpatias.
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