Na praça central, com a banda a tocar
Há dias, semanas, naquela praça a pouco mais de 1h daqui, fechámos os olhos ao som da banda da sociedade filarmónica local. A música era quase imperceptível por entre o cacarejo das mulheres e dos homens sentados, e em pé, encostados aos plátanos. Mesmo sem coreto, mas com a miudagem debruçada às janelas, rindo, ou espicaçando o cachorro do vizinho e comendo gelados, e com aquela brisa marítima a varrer-nos os pés, fechámos os olhos e vimo-nos num daqueles filmes de Ophuls, Carné ou Pagnol, que ainda existem na realidade.
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