Carros em versão original
Numa altura em que comemora 20 anos de existência, e a sua anexação de facto pela Disney, a Pixar lança «Cars», uma charge bem humorada aos clássicos norte-americanos à la Capra, tendo como vedetas de corpo inteiro um sem-número de automóveis, de ontem e de hoje, aqueles esquecidos e ferrugentos (onde até as moscas são minúsculos automóveis alados), estes vivendo para a velocidade e o show business (com direito a agentes e tudo). O filme começa mal, sem chama, apesar do muito barulho da banda sonora que parece querer esconder ua animação digital em beco sem saída; mas mal o protagonista se perde por terras de Radiator Springs, eis que tudo leva um volte-face e o motor arranca.
Não sendo o melhor filme da Pixar, longe disso, a verdade é que não se consegue ficar indiferente a uma série de personagens bem apanhadas, com especial destaque para o reboque Mater, o Fiat 500 mecânico de pneus (Luigi e o seu assistente, Guido) e, claro para o Hudson Hornet, como velha glória das corridas, Doc Hudson, agora retirada do circo, que rapidamente entra em compita com Lightning McQueen (Owen Wilson) pelo papel de protagonista principal. Algumas vozes estão magníficas (Paul Newman), outras nem tanto (Owen Wilson). Há duas cenas de antologia: aquela em que McQueen e Mater resolvem assustar os tractores, e aquela em que uma Ferrari (voz de Schumi) e duas Maserati resolvem entrar pelo stand de Luigi e Guido adentro, provocando-lhes desmaio fulminante. Intencionalmente, ou não, a escolha de um actor, Newman, e de um nome, McQueen, para os dois papeís principais é uma justa homenagem a dois actores imensos, também eles assumidos e competentíssimos corredores de automóveis.
Não sendo o melhor filme da Pixar, longe disso, a verdade é que não se consegue ficar indiferente a uma série de personagens bem apanhadas, com especial destaque para o reboque Mater, o Fiat 500 mecânico de pneus (Luigi e o seu assistente, Guido) e, claro para o Hudson Hornet, como velha glória das corridas, Doc Hudson, agora retirada do circo, que rapidamente entra em compita com Lightning McQueen (Owen Wilson) pelo papel de protagonista principal. Algumas vozes estão magníficas (Paul Newman), outras nem tanto (Owen Wilson). Há duas cenas de antologia: aquela em que McQueen e Mater resolvem assustar os tractores, e aquela em que uma Ferrari (voz de Schumi) e duas Maserati resolvem entrar pelo stand de Luigi e Guido adentro, provocando-lhes desmaio fulminante. Intencionalmente, ou não, a escolha de um actor, Newman, e de um nome, McQueen, para os dois papeís principais é uma justa homenagem a dois actores imensos, também eles assumidos e competentíssimos corredores de automóveis.
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