Entre o mistral e a lavanda #8
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De regresso ao cassoulet, falhado 15 dias antes, e bem dentro das impressionantes muralhas da cidadela de Carcassonne, estavam à venda por todo o lado espadas de Siegfried, Carlos Magno, Orlando e demais heróis ... não deixando respirar os pobres turistas que se cruzam aos encontrões, no meio das ruelas de um medievo puro.
Havia bandeirinhas, galhardetes e outros pendentes nas fachadas, coloridos e imaginativos, como que a anunciar um torneio de «Ivanhoe» ou de «Lancelot du Lac».
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Mas, arrasados pelos km entre Sommières, Sauve, St. Guilhem-le-Désert (onde quase íamos ao bout du monde), Olargues, Minerve e a cidade mais bem fortificada da Europa, mais parecíamos peregrinos de Santiago, quando nos sentámos e saboreámos aquele tacho de barro, cheio de feijão, carne de porco, confit de canard e salsicha de Toulouse, tudo acompanhado por vinho do Rhône, e imediatamente mesmo antes das deliciosas, e abstenho-me de recordar...
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