segunda-feira, outubro 01, 2007

Sábado passado, revi «Cinderella» e comovi-me:


Na maravilhosa Sala Salão Foz, continua a iniciativa «Cinemateca Júnior» - e acho bem que não acabe, nunca - onde são projectados, usualmente às 11h de cada Sábado, filmes que nos embascaram éramos nós pequeninos. Desta vez foi a nossa Gata Borralheira, dobrada em brasileiro (comme il fallait...), de Clyde Geronimi, Wilfred Jackson, Hamilton Luske, estreado em 1950, mas que eu vi lá pelos idos de 60, numa das muitas sessões de reprise de ida obrigatória. Cito o resumo feito pela própria Cinemateca, pois parece-me 100% certo:

«Um dos melhores filmes de animação produzidos por Walt Disney. A partir do conto de Perrault sobre a “gata borralheira” que quer ir ao baile do príncipe e tem a oposição da “malvada” madrasta, a equipa Disney criou alguns dos seus bonecos mais admirados e divertidos, com destaque para os ratinhos amigos de Cinderella, e o gato Lúcifer, um dos melhores “vilões” do cinema de animação.»

Acresceto eu: a marca inconfundível de Disney está na sequência do corte e costura do vestido de Cinderella, feitos pelos ratinhos e pelos passarinhos; na sequência da chave, na das bolhas de sabão que brotam do esfregão enquanto Cinderella canta, e nos olhares do gato e do cão. Não sendo o apogeu de Disney, é imperdível.

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