Filmes em revista sumária # 229
O que seria de «Hachiko» se este filme de 2009, em vez de americano, fosse japonês, à semelhança do praticamente desconhecido homónio de 1987? Bem diferente, quase de certeza, pois até apostaria que desapareceriam coisas como a pacata e simpática vila americana, feita de gente amiga e solícita (agruras, nem vê-las), em que até os Elementos são “amigos”; ou reduzir-se a uma espécie de telefilme Disney toda uma mensagem que a bela história verídica original transporta, e que enaltece, mais que tudo o resto, o carácter e a fibra dos cães de uma especialíssima raça chamada Akita.
Esperar mais de Lasse Hallström, era possível apenas para Hachi. Gere está bem porque não histriónico. Joan Allen está mais uma vez perfeita, mesmo que aparentemente injectada de botox nas maçãs do rosto, o que é pena. Mas a estrela, claro, essa é (foi) o cão de raça Akita, original, que esperou durante 9 anos que o seu dono chegasse à estação de comboios de Shibuya. Ideal para tardes de chuva.
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