Para todos uma Elisabethtown
Cameron Crowe é apenas uma das mais sérias confirmações do cinema norte-americano. E ainda por cima é notoriamente fiel aos cânones que fizeram de Hollywood o centro do mundo cinematográfico; sem contudo nunca abdicar da sua contemporaniedade, de que o telemóvel e a sapatilha de ténis são exemplos maiores nesta soberba mensagem de optimismo que é «Elisabethtown». E para cúmulo, Crowe tem dois dotes extra: sabe dirigir actores de forma excelente, especialmente as duplas de protagonistas; e tem um notável sentido de aplicar a cada cena, a cada sequência a canção perfeita, na sua esmagadora maioria proveniente dos mais recônditos espaços da nossa memória.
«Elisabethtown» é uma comédia melodramática, assente numa série de diálogos notáveis, que giram à volta de um frustrado de uma grande empresa, pronto a tudo para expiar os seus pecados, que é salvo de uma tentativa engenhosa de auto-flagelação pela persistência infantil de uma hospedeira de província, quando vai a caminho de resgatar para a mãe o corpo do falecido pai, algures numa cidadazinha americana, própria de pintura naïf.
A química entre a fabulosa Kirsten Dunst (cuja prestação lhe vale imediata re-admissão no grupo das minhas eleitas) e o surpreendentemente verosímil Orlando Bloom, vale por inteiro a deslocação. E no fim, deseja-se que todos os frustrados deste mundo (e ele são tantos) consigam achar a sua rota, o seu «recorrido histórico»; com ou sem a ajuda de Claire ... por sinal, estive todo o tempo do filme esperando, esperando que Crowe fosse buscar para uma cena com o anjo de guarda de Bloom, a música «Claire», de Gilbert O'Sullivan; mas não, Kirsten Dunst só teve direito a O'Sullivan em «Virgin Suicides», Naturally ....
«Elisabethtown» é uma comédia melodramática, assente numa série de diálogos notáveis, que giram à volta de um frustrado de uma grande empresa, pronto a tudo para expiar os seus pecados, que é salvo de uma tentativa engenhosa de auto-flagelação pela persistência infantil de uma hospedeira de província, quando vai a caminho de resgatar para a mãe o corpo do falecido pai, algures numa cidadazinha americana, própria de pintura naïf.
A química entre a fabulosa Kirsten Dunst (cuja prestação lhe vale imediata re-admissão no grupo das minhas eleitas) e o surpreendentemente verosímil Orlando Bloom, vale por inteiro a deslocação. E no fim, deseja-se que todos os frustrados deste mundo (e ele são tantos) consigam achar a sua rota, o seu «recorrido histórico»; com ou sem a ajuda de Claire ... por sinal, estive todo o tempo do filme esperando, esperando que Crowe fosse buscar para uma cena com o anjo de guarda de Bloom, a música «Claire», de Gilbert O'Sullivan; mas não, Kirsten Dunst só teve direito a O'Sullivan em «Virgin Suicides», Naturally ....
1 Comentários:
Muito mau o Elisabethtown. Dos piores filmes que já vi nos últimos tempos.
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