Os maiores actores do Mudo: Douglas Fairbanks (1883-1939)
Sobre Fairbanks pouco há a dizer: era um actor com uma entrega notável, de uma agilidade e vigor incrivelmente electrizantes, e de um carisma fora de série. Não usava duplos, entrou tarde para o cinema (aos 31 anos) e não foi o sonoro que o matou, ao contrário do que por aí se diz (como se comprova vendo o impressionante "The Private Life of D.Juan", de 1934). Foi empregado de uma firma de sabões e genro de sogro milionário. Fundou a United Artists, com Griffith, Pickford (com quem casou e com quem partilhou a primeira mansão a ser construída em Beverly Hills, a «Pickfair» ) e Chaplin, e fundou e presidiu à Academy of Motion Picture Arts and Sciences (de onde vêm os Óscares), bem como o primeiro grande cinema na Hollywood Boulevard. Venerava Teddy Roosevelt. Trabalhou com (ou fez trabalhar) realizadores hoje venerados, como Allan Dwan, Fred Niblo, Alexander Korda ou Raoul Walsh, em filmes de aventuras e acrobacias. Filmes indispensáveis? "The Mark of Zorro" (1920), "The Three Musketeers" (1921), "Robin Hood" (1922), "The Thief of Bagdad" (1924), "The Black Pirate" (1926) e "The Iron Mask" (1929), onde ganhava como ordenado cerca de 40.000 USD. Está enterrado, com seu filho, junto à Catedral Mausoléu do Cemitério Hollywood Forever, em LA (ver foto aqui).
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