terça-feira, abril 04, 2006

Los olvidados #10: André de Toth(1913-2002)

A História continua em dívida - e os espectadores do "agoramente" muito mais - para com este húngaro cultíssimo e de gosto refinado (e como isso se reflectia na fotografia cuidada, no pormenor do décor, no grande plano ...). O cúmulo ocorreu este ano aquando da estreia desse objecto lamentável que é a pseudo-remake de «House of Wax» - prodígio de encenação Tothniana, barroca a 3-D até dizer basta. Pois bem, ninguém escreveu uma linha que fosse em defesa do bom nome do autor violentado naquele que foi um dos seus filmes mais notáveis, simplesmente olvidaram-no. Versátil como poucos (até no campo privado: 7 casamentos e 19 filhos), como era habitual nos da sua geração, a 2ª Guerra Mundial haveria de o exilar para Inglaterra de Korda (onde realizaria um dos seus melhores filmes, «Dark Waters», com uma superlativa Merle Oberon), e desta para Hollywood, onde se celebrizaria em filmes de culto, em três géneros específicos: terror, policial e western (especialmente com Randolph Scott). À pergunta se preferia os filmes de série-B, respondeu: "Yes. At that time, I had worked in a range of budgets from two hundred or two hundred fifty thousand dollars up to six or seven hundred thousand; but no more. Why would I want to do a “million dollar picture”? I didn't need a million headaches. With the lower budgets, most of the time, I was left completely alone" - aos mais interessados aqui fica o link para a entrevista indispensável: http://www.sensesofcinema.com/contents/03/25/de_toth_interview.html.

Etiquetas:

0 Comentários:

Enviar um comentário

Subscrever Enviar feedback [Atom]

<< Página inicial