«Ninguém sabe», mas devia saber
Esta história comovente e profundamente dramática, que relata o abandono a que são votados 4 meninos por mãe desnaturada, podia ser ainda mais trágica e feroz do que foi, se fosse lusitana, como se comprova lendo os diários cá do burgo.
Como não é, fica o registo 100% oriental da luta titânica que um rapaz de 14 anos leva em prol da defesa e dignidade dos seus irmãos mais novos, não hesitando em abdicar da sua própria meninice, mas sempre espartilhado pelos limites da vergonha e da honradez, conceitos cada vez mais utópicos nos tempos que correm.
O filme é extremamente belo, e o silêncio diz tudo ou quase tudo, como contraponto ao lufa-lufa do quotidiano nipónico, totalmente impermeável e avesso a sentimentalismos líricos, por mais humanos que sejam.
Como não é, fica o registo 100% oriental da luta titânica que um rapaz de 14 anos leva em prol da defesa e dignidade dos seus irmãos mais novos, não hesitando em abdicar da sua própria meninice, mas sempre espartilhado pelos limites da vergonha e da honradez, conceitos cada vez mais utópicos nos tempos que correm.
O filme é extremamente belo, e o silêncio diz tudo ou quase tudo, como contraponto ao lufa-lufa do quotidiano nipónico, totalmente impermeável e avesso a sentimentalismos líricos, por mais humanos que sejam.
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial