Deverá um homem enforcar-se por pertencer à raça dos pigmeus, em vez de ser o maior pigmeu que puder?
Finalmente, tive tempo e disponibilidade física e mental para acabar a fabulosa lição de Ciências da Natureza que é «Walden», de Thoreau.
Mas, para além de ao longo das suas quase 400 páginas ter tido vontade de pegar numa malita e zarpar rumo a Lincoln; ou de pegar num caderno diário da Escola Salesiana e desatar a desenhar o que li, colando, aqui e ali, bocados de papel vegetal, no dito cujo; o final deste livro do transcendentalista pôs-me a matutar uma série de vezes, senão veja-se:
. Cada dia, de regresso ao lar, deveríamos vir de l onge, de aventuras, perigos e descobertas, com nova experiência e de carácter renovado. (pág. 233)
. Um papagaio também me pousou certa vez no ombro, durante um segundo, enquanto eu sachava num quintal do povoado, e com isso senti-me mais importante do que se usasse dragonas. (pág. 302)
. Não vale a pena dar a volta ao mundo para contar os gatos de Zanzibar. (pág. 349)
. Se uma pessoa avançar confiadamente na direcção dos seus sonhos, se se esforçar por viver a vida que imaginaou, há-de deparar com um êxito inesperado nas horas rotineiras. (pág. 351)
. O senso mais comum é o dos homens adormecidos, que o exprimem roncando. (pág. 352)
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