Vi accomodate!
A Festa voltou e traz com ela um pacote de secções, as mais diversas, sob o lema «La Famiglia». São longas e curtas em competição, de nomes desconhecidos e consagrados. Há nostalgia vinda de Pordenone, e de alguns Bava e dois Bertolucci. Há uma descoberta do fundo do baú - um Welles inacabado e julgado perdido até há pouco tempo, de nome «Too Much Johnson» - e há cinema juvenil do festival Giffoni. Há música, gastronomia, diversão. Motivos mais do que suficientes para aderirmos a esta mostra do que de melhor se vai rodando por terras de Fellini, Visconti, Rosselini, Pasolini, De Sica, De Santïs, Risi, Latuada, Damiani, Ferreri, Lattuada, Leone, Scola, Antonioni e «tutti quanti».
Sobre a família ser lema desta festa, cinematograficamente falando, é realmente verdade que a célula familiar é indissociável dos filmes italianos, dê lá por onde der. Seja por causa dos filmes de «gangsters, spaghetti e cannoli», seja por aquele copo-de-água épico da cena inicial de «O Padrinho», seja pelas personagens-sátira de «Amarcord» e dos patibulares de «Feios, Porcos e Maus». Seja por aquela mãe e aquele filho de «Mamma Roma», e por aqueloutros contemporâneos de «Eu Sou o Amor», por exemplo. É só escolher, num cinema que sabe sempre bem ver e ouvir num idioma lindíssimo. Rir, chorar e sonhar.
N.B. Para quando uma retrospectiva do bravíssimo Sordi?
0 Comentários:
Enviar um comentário
Subscrever Enviar feedback [Atom]
<< Página inicial