Filmes em revista sumária #544
Desta vez a acção vertiginosa ultra-cómica roda pelos idos de 70, por entre festas de arromba dos bastidores da indústria dos filmes de L.A., escândalos e politiquices à mistura, muito disco sound, e cores e bocas-de-sino para todos os gostos e feitios. Os diálogos são mais uma vez o ponto forte do cinema Black, o que, dada a concorrência, é de aplaudir.
Russel Crowe nunca deixou de ser um grande actor e mete o filme no bolso das suas calças XL, de tão gordo ficou para vestir o papel do cobrador, não de impostos, mas de pessoas desaparecidas, na parelha digna das Looney Tunes, que compõe com Ryan Gosling, que aqui faz o que pode e a mais não é obrigado.
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