quarta-feira, janeiro 17, 2007

Ainda Walden

No rescaldo deste épico, de repente, vi-me nas Penhas Douradas. Na Vivenda Anita, de traço de Cassiano (à antiga portuguesa ... o que a 1.700 m de altura constituiu erro crasso), com portadas encarnadas de madeira. Vi-me na galeria, tomando o pequeno-almoço, longe de preocupações e mirando a vista a perder de vista. Depois, no terreiro de gravilha, saltando no baloiço encarnado por entre roseirais e sofrendo pavores por causa daquelas aranhas-de-cruz, que me ameaçavam ... tão menos que outras, de agora. E esperava que minha Avó tocasse a sineta: almoço pronto (quem sabe se não seria um bife com molho de azeite ... como fugia das trutas com batata de murro). Passei, depois, a mesa redonda de pedra, o tanque (que havia de ser uma piscina, um dia) e fui passeando por entre pinheiros e pedras, rumo ao Fragão do Corvo. Inolvidável, o campo. Acredito piamente em Thoreau.

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