Entre o mistral e a lavanda #4
Ninguém sabe ao certo como é que a água começou a brotar de Fontaine de Vaucluse, mas o que eu sei é que, seja ela curiosidade geológica, ou não; por detrás da casinha de Petrarca e do morro com os restos de castelo de antanho, está um dos locais mais fascinantes e comoventemente verdes que alguma vez vi.
Mesmo sem estar cheia até cima, daquela cratera jorram por dia milhões de m3 de água cristalina, fresca e de miríades de matizes verdes, para deleite das bonitas casas e dos poucos habitantes e milhares de turistas (patos e trutas incluídos), diria mesmo peregrinos, daquela vila digna de Tati.
E também sei que, podias ter sido tu a Bibi Andersson e eu o Max Von Sydow, do fabuloso e inesquecível «A Fonte e a Virgem», de Bergman, tivesse ele sabido antes deste poiso.
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