Filmes em revista sumária #470
Filmes com genéricos corridos a preto e branco e sempre no mesmo tipo de letra, acompanhados a jazz dos tempos áureos e com as fichas técnicas do costume (mais estrela menos estrela), sempre com uns diálogos de truz e de perder o fôlego, metralhados a um ritmo alucinante e embrulhados em “décors” de um bom gosto irrepreensível e, claro, com umas larachas muito bem apanhadas para apimentar a cena.
É aqui que se encaixa este «Magia ao Luar», a nova paródia de Woody à magia do abracadabra de sabor oriental e aos videntes de trazer por casa, treze anos depois do mal-amado «A Maldição do Escorpião de Jade», desta vem sem o próprio a protagonizá-lo mas com a estrela Colin Firth, o qual, contudo, mau grado todo o seu talento e toda a sua categoria, não consegue fazer levitar o filme para lá de uma mediania por demais evidente, nem para longe da Côte d’Azûr de encher o olho ou dos magníficos automóveis e do guarda-roupa de antanho.
É pena, tem pouca magia e sabe a pouco? É, tem, sabe. Mas, a bem dizer, Woody Allen é como aqueles amigos de longa data lá de casa, será sempre bem-vindo.
2 Comentários:
É verdade, sempre bem-vindo!
Este ano fui ver o filme do "W. Allen"....e nem sabia o título.
Uma é certa....um dia vamos ter muitas saudades do "Woody Allen anual".
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