Filmes em revista sumária #428
É verdade que Ridley Scott nunca ousou tanto em termos de sexualidade (mais linguagem do que outra coisa) como neste «Conselheiro»: da cena de abertura ao garrote que degola Pitt, das caçadas do casal de chitas à «chita» Diaz; mas a verdade é que o filme não passa disso. E do tradicional bom gosto nos décors e indumentárias que o autor de «The Duellists» nunca esquece e faz por que não o esqueçam. O resto é mau de mais para ser verdade, mas é: um chorrilho de disparates filosóficos chamados diálogos (?) – Ruben Blades bate os demais…-, personagens aparvalhadas (que fazem Bardem e Pitt, vestem Versace e Armani?), um argumento oportunista, cenas descabidas, etc. Fassbender anda perdido e subaproveitado, a tatuada Diaz (piscar de olhos a «Blade Runner»?) faz o que pode e Pé rouba todos os outros nos breves momentos em que aparece. Em suma, falando da fronteira americana mexicana, vale mais um episódio da série televisiva «The Bridge» do que os insuportáveis 120’ do último filme de Ridley. Bons momentos: o assalto ao camião traficante e a execução do mediador (do quê?) Pitt.
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