quinta-feira, maio 31, 2012
sexta-feira, maio 25, 2012
Filmes em revista sumária #342
«Dark Shadows» é mais um daqueles tratados de humor negro a que Tim Burton nos habitua desde «Beetlejuice», feito de bom gosto e boa disposição, com sucessivas piscadelas de olho a cinefilias várias (desde logo a si próprio, «Ed Wood», etc.), a começar pela série televisiva que lhe dá mote, e onde de há anos a esta parte não deixam de dizer “presente” Johnny Depp e Helena Bonham-Carter. Talvez que às “entradas de leão” (toda a introdução à família Collins e à fundação de Collinsport…) não tenha correspondido a devida saída compatível (tanto a “charge” aos anos 70 como aquele desfecho são um pouco frouxas… se comparáveis, por ex., à adaptação do velho vampiro às vicissitudes dos tempos modernos), mas a história de amor é bem contada e visualmente magnífica (outra coisa não seria de esperar, claro) e aquela de comparar o logo da McDonald’s a Mefistóteles é das coisas mais bem apanhadas de que há memória. Contudo, continuo a preferir o Burton mais sério e mais terrífico. Já a Pfeiffer resiste bem à passagem do tempo!
quinta-feira, maio 24, 2012
quarta-feira, maio 23, 2012
terça-feira, maio 22, 2012
Hoje é dia especial para Mickey
Em 1935, apareceu pela primeira vez no esplendor do Technicolor.
segunda-feira, maio 21, 2012
Filmes em revista sumária #341
sexta-feira, maio 18, 2012
quinta-feira, maio 17, 2012
«A Marlene Dietrich até que nem era bonita»
quarta-feira, maio 16, 2012
terça-feira, maio 15, 2012
Et-voilà, Cannes 2012!
Da programação do Festival deste ano, para lá de tudo quanto costuma ser belo e bom, há uma série de exibições de filmes restaurados (lista aqui). Se lá estivesse, não perderia «Tess», ai não, não perderia.
segunda-feira, maio 14, 2012
quinta-feira, maio 10, 2012
Filmes em revista sumária #340
Os maldosos, os lacraus, os filhos de Satã, já nascem assim ou apre(e)ndem pelo caminho? No caso de «We Need to Talk About Kevin», parece que foi parto a meias: a mãe que o foi à força, a modos que antevendo a criatura, e a criatura que fez questão de nascer e vingar, “et pour cause”. A andrógena Tilda Swinton é a mãe-mártir de serviço (mais um papel de se lhe tirar o chapéu, ela que aqui também produz, ao lado de … Soderbergh) e John C. Reilly o pai tolo, que pela camaradagem nunca chega a entender o quão fatídico foi o seu destino e o dos seus. Um filme de Lynne Ramsay que parece feito por Gus Van Sant, facto que só lhe poderá motivar orgulho. O filho, que tem o diabo no corpo, assusta mais em pequenino do que em graúdo; e os momentos mais bem conseguidos do filme são a introdução no meio da “tomatina” e, claro, os grandes-planos em que o moço mastiga e tira pedacinhos de unha da boca. Polanski foi o primeiro a avisar para os perigos da semente do diabo…
terça-feira, maio 08, 2012
Filmes em revista sumária #339
É verdade que Sean Penn anda 99% deste filme de Paolo Sorrentino travestido algures entre Alice Cooper e o vocalista dos “The Cure”; oscilando, aqui, com tiques irritantes, ali, com uma cativante apatia. Por outro lado, é também verdade que «This Must Be the Place», visualmente e não só (aquelas personagens!), parece um sub-produto lynchiano. Mas a verdade, verdadinha, é que o filme, talvez porque assim é com quase todos os “road movies”, tem um não sei o quê de usufruto da solidão e de rendenção que a empatia com o espectador mais afim é quase imediata. Comigo foi.