segunda-feira, março 31, 2008

There is no death. It is only a transition to a different sphere of consciousness.


«Poltergeist» (1982)

Um dos grandes filmes de Spielberg, sem sequer o assinar; a interpretação da vida de Jobeth Williams, tudo, num dos poucos motivos para aguentar a repetitiva programação do TCM de Portugal.

Herbert von Karajan (1)




E Quando Lisboa recebeu o 'mágico da batuta' , a 16 de Maio de 1968. Uma reportagem do DN.

Etiquetas:

sexta-feira, março 28, 2008

As minhas séries de TV (10)



«McCloud»

Etiquetas:

Enquanto isto, numa «terra distante do norte»:

E enquanto Suetónio não dá largas aos seus apontamentos sobre Augusto, eis que findo o poema de Shade, ilustre poeta morto por uma bala perdida que se destinava a terrível sósia do rei fugitivo de terras de Zembla, por tiro pregado pelo obsessivo e frustrado Gradus.

Um prodígio de escrita desconcertante, este romance de Nabokov: uma inolvidável partida de xadrez com personagens tão fictícias quanto reais e premonitórias, ao Mar de Barents.

No dia mundial do teatro. O melhor dos actores:

Stanely Donen era capaz do melhor e do pior. Aqui, trata-se do primeiro:

Mark Wallace: Are you a virgin?
[Joanna seems shocked by the question]
Mark Wallace: I was for two years at the University of Chicago.
Joanna Wallace: Studying virgin detection?


«Two for the Road» (1967)


Um belo de um filme. A re(descobrir) na RTP Memória.

Herbert von Karajan (1908-2008)



Até 5 de Abril, dia em que se comemoram os 100 anos do maior dos maestros (sorry, Toscanini, Klemperer, etc., etc.), por aqui passarão imagens e som de Karajan. Viel danke!

Etiquetas:

quinta-feira, março 27, 2008

Obituário: Richard Widmark (1914-2008)




Deste talento de Hollywood, tão franzino quanto carismático, ficam os filmes e as personagens que interpretou, sempre com imensa garra e carisma. Para mim, o seu papel de eleição é o que interpretou no filme do papá Dassin, «Night and the City», de 1950, do qual aqui fica um aperitivo, para quem o não conheça ou já não se lembre. Um grande actor, um dos últimos.

quarta-feira, março 26, 2008

Gianna Nannini: meravigliosa creatura




Revisitada, a propósito de um anúncio de automóvel. Imperdível em qualquer cdteca:

Molti mari e fiumi
attraversero
dentro la tua terra
mi ritroverai
turbini e tempeste
io cavalchero
volero tra il fulmini
per averti

Meravigliosa creatura sei sola al mondo
meravigliosa creatura paura di averti accanto
occhi di sole mi bruciano in mezzo al cuore
amore e vita meravigliosa

Luce dei miei occhi
brilla su di me
voglio mille lune
per accarezzarti
pendo dai tuoi sogni
veglio su di te
non svegliarti
non svegliarti
non svegliarti....ancora

Meravigliosa creatura
sei sola al mondo
meravigliosa paura d'averti accanto
occhi di sole mi tremano le parole
amore e vita meravigliosa

Meravigliosa creatura un bacio lento
meravigliosa paura d'averti accanto
all'improvviso tu scendi nel paradiso
muoio d'amore meraviglioso

Meravigliosa creatura
Meravigliosa
occhi di sole mi bruciano in mezzo al cuore
amore e vita meravigliosa

As minhas séries de TV (9)

terça-feira, março 25, 2008

Filmes em revista sumária # 87


«Os Falsificadores», mais do que um filme sobre o Holocausto é um filme sobre contrafactores. Contrafactores que existem em todos nós, diga-se, em menor ou maior grau, seja no ‘roubo’ da amêndoa solta do balcão do supermercado, ou, como é o caso, da falsificação em massa de notas de dólar e libras esterlinas. O assunto, não sendo novo, é de oportuníssima adaptação cinematográfica uma vez que foi há pouco tempo que se provou, por A+B (leia-se, por depoimentos dos próprios ‘actores’) que em célebre campo de concentração, os alemães se preparavam para alimentar o seu esforço de guerra (então perdida) com a inundação do mercado com notas falsas. O assunto foi travada pelos ‘operários’ de ocasião, leia-se, os judeus que serviam de mão-de-obra especializada ao empreendimento cujo mentor fora Himmler.

Muito do interesse do filme reside no carácter autêntico da história; tanto, pelo menos, quanto a caracterização de uma época ou de um cárcere, em tudo desumano. Mesmo assim, realce para as interpretações e para os fantásticos filtros da lente que nos proporcionam belas imagens do antes e pós cárcere, sobretudo as do cabaré e as do casino de Monte Carlo. No cárcere, o tom monocromático subjuga tudo e todos. Uma tragicomédia impressionante.

As minhas séries de TV (8)



«The Rifleman» (1958-1963)

Etiquetas:

Concordo com a fonte:


É do mais elementar serviço público reabrir-se o Quarteto.
Foto

quinta-feira, março 20, 2008

As minhas séries de TV (7)





«Green Acres» (1965)

Etiquetas:

quarta-feira, março 19, 2008

Obituário: Arthur C.Clarke (1917-2008)


«O guru da ficção científica Arthur C. Clarke terá enterro secular». Totalmente de acordo. Do seu legado ímpar, científico, literário, cinematográfico, televisivo e ... uma fundação. Um homem que devia ser eterno.

HAL: Just what do you think you're doing, Dave?

In «2001: A Space Odyssey» (1968)

Obituário: Anthony Minghella (1954-2008)


Mais que um bom realizador, era um romântico. E isso já escasseia.

Every night I cut out my heart. But in the morning it was full again

In «O Paciente Inglês» (1996)

terça-feira, março 18, 2008

As minhas séries de TV (6)




«The Partridge Family» (1970)

(ainda por cima, cantando aquela que foi a canção mais conhecida de um 45 rpm, o meu primeiro disco: «I Think I Love You».)

Etiquetas:

'Elementar, meu caro Watson'



A RTP Memória podia ter a melhor programação de toda a televisão. Não tem, mas tem coisas imprescindíveis e passíveis de viciar o comum dos mortais. A começar pela possibilidade de rever o melhor Sherlock Holmes que jamais passou pela TV; falo de Jeremy Brett, na sua (nossa) série, da Granada TV (amostra, acima).


À falta da Hammer e dos seus filmes com o melhor Sherlock do cinema a cores: Peter Cushing (foto acima), e/ou o melhor do cinema sonoro a P/B: Basil Rathbone (fotos abaixo).


segunda-feira, março 17, 2008

As minhas séries de TV (5)



«Daktari»

Etiquetas:

Veni, vidi, vici


César morreu há 2.051 anos, precisamente, e o funeral terá sido hoje. Mas, ao contrário do que Mankiewitz nos fez crer no seu filme a partir de Shakespeare, Suetónio garante que António não teceu elogio fúnebre a César, e que se «Mandou entaipar a sala do senado onde o tinham assassinado. Chamaram aos idos de março «dias parricidads«, e foi prohibido que o senado tornasse a reunir n'esse dia».


Ainda nesta obra notável, há coisas notáveis a reter sobre César, muito antes do crime:

«N'uma d'estas cerimonias, como passava ao pé do monte Avantino, foi quase derrubado do seu carro, cujo eixo se quebrou. Subiu ao Capitolio ao clarão dos fachos que traziam em candelabros 40 elefantes enfileirados à direita e à esquerda. Quando triumphou de Pharnace, lia-se no quadro de sua vitoria estas palavras: «cheguei, vi e venci», que só exprimiam a promptidão da sua empresa, em ves de descreverem os detalhes, como os vitoriosos costumavam fazer».

E muito antes, muito antes:

«Sendo questor, Cesar teve o departamento da Hespanha ulterior, e, encarregado pelo pretor de ir assistir às assembleias dos negociantes romanos estabelecidos nesta provincia, chegou até Cadiz. Foi ali que, tendo descoberto n'um templo de Hercules a estatua de Alexandre, chorou, segundo se diz, censurando-se, muito envergonhado, por não ter feito ainda nada memorial n'uma edade em que o heroe da Macedonia havia já subjugado uma parte do universo».

Maus presságios antes das 22 facadas que o mataram, César teve-os muitos, sendo este o mais alegórico:

«Pelo mesmo tempo soube-se que os cavalos que Cesar tinha consagrado no dia da passagem do Rubincon, e que dexara pastando em liberdade, se abstinham de todo o alimento e choravam abundantemente.»

sexta-feira, março 14, 2008

As minhas séries de TV (4)



«Skippy» (1966-1968)

Etiquetas:

Vai um Sábado non stop na Cinemateca?


«The Naked Kiss», um grande filme, seco e implacável, de Fuller. às 15h30.



«La Chute de la maison Usher» (1928), do mítico Jean Epstein, às 19h30. E, ainda, «Abschied», do grande e por vezes esquecido Siodmak, às 22h.

Sempre saboroso e bem cheiroso


Bâton Christian Dior. Choac.

Filmes em revista sumária # 86


Filme triste, este «Garage», em que, tratando-se aparentemente de uma história à volta das peripécias de um empregado de uma gasolineira, a garagem em causa vira microcosmos de uma personagem à procura da amizade, numa sequência de cenas que desmotivam qualquer um que queira ser geuinamente bom, sem ter de ser chamado de parvo ou doente mental.

Ou seja, como a bondade, sem pedir nada em troca, vira tragicomédia, vileza, inveja, violência, ostracismo e perseguição por terceiros, travestidos de bons vizinhos, que julgava amigos. Um bom filme sobre o isolamento e a desertificação; descrente, ainda, na raça humana. A ver, em dia de optimismo.

As minhas séries de TV (3)



«Les galapiats»

Etiquetas:

Music ... é:






Music was my first love
And it will be my last,
Music of the future
And music of the past.

To live without my music
Would be impossible to do,
In this world of troubles
My music pulls me through.

Music was my first love
And it will be my last,
Music of the future
And music of the past.
And music of the past.
And music of the past.
Music was my first love
And it will be my last,
Music of the future
And music of the past.

To live without my music
Would be impossible to do,
'Cause in this world of troubles
My music pulls me through

quinta-feira, março 13, 2008

Parabéns, Love of my Life!




Love of my life - you've hurt me
You've broken my heart and now you leave me
Love of my life can't you see
Bring it back, bring it back
Don't take it away from me
Because you don't know -
What it means to me

Love of my life - don't leave me
You've stolen my love and now desert me
Love of my life can't you see
Bring it back, bring it back
Don't take it away from me
Because you don't know -
What it means to me

You will remember -
When this is blown over
And everything's all by the way -
When I grow older
I will be there at your side to remind you
How I still love you - I still love you

Back - hurry back
please bring it back home to me
Because you don't know
What it means to me

Love of my life
Love of my life ...
Oooh, oooh...

quarta-feira, março 12, 2008

As minhas séries de TV (2)



«Thunderbirds» (1965-66)

Etiquetas:

segunda-feira, março 10, 2008

Em busca de Asta Nielsen


Se o orçamento permitir uma escapadela, por alturas do 15º aniversário. Sehr gutte!

«Passadista: quem colhe ninhos frios»

Definição que me assenta que nem uma luva. Atrás, no poema «Fogo Pálido», Nabokov acrescenta este verso implacável à sua terrível sátira:

Silogismo: outros morrem. mas eu sou
Outro; por isso não morrerei.


Nos Comentários, mais à frente, explica que o mesmo 'pode agradar a um rapaz, mas, mais tarde, aprendemos que somos esses «outros»'.

Como tens razão, minha Vanessa morena!

Via con Me, com Paolo Conte



sexta-feira, março 07, 2008

As minhas séries de TV (1)


«Kimba»

Etiquetas:

Os Boney M em grande estilo:



«Sunny» (1976)

quinta-feira, março 06, 2008

Que será feito de Clive Barker?



«Hellraiser» (1987)


I thought I'd gone to the limits. I hadn't. The Cenobites gave me an experience beyond limits... pain and pleasure, indivisible.

Filmes em revista sumária # 85


Os manos Coen estão de volta com um filme que é, sem sombra de dúvida, o seu melhor filme desde ... «Blood Simple», ou seja, desde há mais de 20 anos. Os Coen deixaram de lado a chachada cómica em jeito de screwball comedy, mais ou menos espalhafatosa, e o vazio de ideias em circuito fechado, dos seus últimos filmes, e remeteram-se à secura narrativa dos primeiros tempos, à história policial, sem mácula; à secura do deserto, do velho Oeste, do imaginário do enorme Peckinpah. Na verdade, mais de metade de «» está repleto do autor de «The Getaway» ou «Bring me the Head of Alfredo Garcia».

A partir de um 'embrulho' aparentemente simples - uma daquelas historietas policiais, mais ou menos suculentas, de edições de bolso, em que 'ladrão que rouba a ladrão ...' - os manos Coen tiraram da cartola um filme excelente, com um toque metafísico, em que o Mal, personificado num tarado sem escrúpulos, obcecado pela perfeição de fazer mal (numa composição de Bardem que vai muito para além do seu penteado...) e não é vencido, nunca (agruras da vida...).

Artística e tecnicamente bom, ainda tem lugar para um fim abrupto, explicável pela inexplicabilidade do inevitável. Já me esquecia: cheira a «Touch of Evil», de Welles. Mas, tudo pesado, o filme de Paul Thomas Anderson é de outra galáxia, com outra estaleca, e por isso o Óscar é algo injusto, explicável, apenas, pela inevitabilidade dos critérios da Academia estarrm a mudar, por força das circunstâncias.E o dinheiro? Ora, trata-se de um MacGuffin.

terça-feira, março 04, 2008

It's got a wonderful defense mechanism. You don't dare kill it.



Alien» (1979)

segunda-feira, março 03, 2008

«Roma Galante»


Surpreendido pela menção em edição recente dos «Doze Césares» de que não havia tradução anterior a esta obra imortal do grande Suetónio, resolvi averiguar se o livro que acabava de colocar na mesa de cabeceira, era ou não o mesmo, ainda que em edição sem tanto vigor estético. Era. Chama-se como mencionado em epígrafe, e é da Romano Torres. Ai, estes novos editores ...

Little fifteen




O meu tema preferido dos Depeche Mode, em «Music for the Masses», directamente aconselhada pelo amigo Fer:

Little fifteen
You help her forget
The world outside
Youre not part of it yet
And if you could drive
You could drive her away
To a happier place
To a happier day
That exists in your mind
And in your smile
She could escape there
Just for a while
Little fifteen

Little fifteen
Why take the smooth with the rough
When things run smooth
Its already more than enough
She knows your mind
Is not yet in league
With the rest of the world
And its little intrigues
Do you understand
Do you know what she means
As time goes by
And when youve seen what shes seen
You will
Little fifteen

Little fifteen
Why does she have to defend
Her feelings inside
Why pretend
Shes not had a life
A life of near misses
Now all that she wants
Is three little wishes
She wants to see with your eyes
She wants to smile with your smile
She wants a nice surprise
Every once in a while
She wants to see with your eyes
She wants to smile with your smile
She wants a nice surprise
Every once in a while
Little fifteen