segunda-feira, novembro 30, 2009
Esta 5ª F, às 15h30, na Cinemateca
THE YOUNG LIONS
O Baile dos Malditos
De Edward Dmytryk
Estados Unidos, 1958 - 167 min.
legendado em português (electronicamente)
Adaptação do romance de Irwin Shaw que tem por cenário a segunda guerra mundial e se esgrime no confronto de três homens que se encontram no campo de batalha perto do fim do conflito: Clift e Martin, como soldados americanos, e Brando no [...]
Um cineasta olvidado, um filme quase odiado. Vi-o no extinto Alvalade, em reprise. E nunca mais o esqueci.
Fonte
sexta-feira, novembro 27, 2009
I'm afraid. I'm afraid, Dave. Dave, my mind is going. I can feel it. I can feel it. My mind is going. There is no question about it.
Filmes em revista sumária # 180
Com todos os ingredientes para dar certo – Paris, comida francesa, anos 40, blogues, duas boas actrizes e uma história verídica –, «Julie & Julia» nunca chega verdadeiramente a sair do lume brando (realce, pela negativa, para a total artificialidade das cenas conjugais, por ex.) e da padrão mediano de produto televisivo de digestão fácil, quiçá pronto a uma boa soneca no sofá mais perto do pequeno écran; sendo a única chama que de vez em quando se aviva ao lume quando Streep dá um ar da sua graça ou Amy Adams (já uma senhora actriz, espontânea e natural) entra em cena. A melhor cena, essa, é a do momento televisivo, verídico, de Dan Aykroyd parodiando a verdadeira Julia Child. Nota máxima para a insuperável Cordon Bleu ainda hoje a referência das referências.
quarta-feira, novembro 25, 2009
Fate had determined that he should leave none of his race behind him, and that he should finish his life poor, lonely and childless
Filmes em revista sumária # 179
Em «Cirque du Freak: The Vampire`s Assistant» a coisa oscila entre uma série de pastiches de cenas e situações, inclusive no uso da câmara, naquilo que se poderia apelidar de versão medíocre de filme directed by Tim Burton, explorando o filão freak que Tod Browning há tantos anos lançou, de forma insuperável, diga-se. Nesse aspecto Paul Weitz, o realizador, é uma lástima.
O filme aproveita-se, claro, da "onda vampiresca" dos últimos anos e vive de algumas cenas e personagens cómico-grotescas, às quais, contudo, nem mesmo uma boa prestação de um alucinado John C.Reilly (lembrando o Keaton de «Beetlejuice») consegue tirar da fasquia básica. O melhor, mesmo, do filme é o seu superlativo genérico inicial: um festival de animação e imaginação, a fazer lembrar os tempos de Terry Gilliam da série Monty Python Flying Circus.
sexta-feira, novembro 20, 2009
quarta-feira, novembro 18, 2009
Um dos melhores de Dovzhenko
Que é como quem diz, um dos melhores mudos de sempre. «Zvenigora» na Cinemateca, este Sábado, ao final da tarde
Zvenyhora has remained my most interesting picture. I made it in one breath - a hundred days. Unusually complicated in structure, eclectic in form, the film gave me, a self-taught production worker, the fortuitous opportunity of trying myself out in every genre. It was a catalogue of all my creative abilities. (Dovzhenko, Autobiography, 1939)[Fonte]
segunda-feira, novembro 16, 2009
Na ressaca dos Depeche Mode
David Gahan é de facto uma força da natureza, a fazer lembrar Mercury e Bono, claro, mas nunca perdendo a sua própria identidade. O telão que pendia do 1º balcão do Pavilhão Atlântico fazia jus ao vocalista. Grande espectáculo no âmbito desta digressão de 2009, Tour of the Universe, a que só mesmo faltou «Little Fifteen» para ter regressado a casa de papo cheio, pés a arder e afónico. Valeu a pena esperar.
sexta-feira, novembro 13, 2009
Enquanto isso
No Canal ARTE (talvez o único canal de serviço público em todo o mundo), decorria um ciclo dedicado a Hitchcock. Anteontem passou «Sabotage» e ontem foi a vez do labiríntico «39 Degraus». Filmes a régua e esquadro, por sinal.
A Dinky está de parabéns
E Eurico de Barros também, pelo excelente artigo sobre a efeméride.
Só falta falar na gigante e fabulosa Schuco. Suspeito é que o PM tenha efabulado a história dos carrinhos da Dinky, uma vez que na sua tenra idade os Dinky já eram... Corgi, sim; Politoys, sim; Solido, sim, mas Dinky, não, definitivamente.
quarta-feira, novembro 11, 2009
Imperativos
No tempo e no modo cada vez gosto mais do imperativo no tempo presente, se a gramática o permitisse, claro, que não permite. Até agora, a verdade é que sempre preferira o pretérito, apesar de imperfeito e longe do mais-que-perfeito, por conseguinte. O futuro a Deus pertence e ao condicional nunca passei cartão, e do conjuntivo não vale a pena falar porque ninguém o sabe dizer. O gerúndio só podia dar em acordo ortográfico. Só resta mesmo o IMPERATIVO.
Faz 20 anos no saudoso Pei Pin
Na Duque de Loulé comeu-se a melhor comida chinesa de Lisboa. Ementa perfeita: crepe, arroz Chow-Chow, galinha com amêndoas (sem verduras, como é da praxe), porco doce (o verdadeiro, sem aquele patético molho agridoce, mais a cenourinha e o ananás aos quadradinhos) e ananás frito. Tudo regado a Mateus Rosé, claro.
terça-feira, novembro 10, 2009
Filmes em revista sumária # 178
Regresso frouxo de Bruce Willis e (des)confirmação de Jonathan Mostow enquanto realizador de acção. A isto se resume «Os Substitutos», réplica musculada e sanguinolenta de filmes eternos como «Blade Runner», por exemplo. A ideia original – os seres humanos que optam pela preguiça total e pelo roupão (nem para sair à rua se mexem, pelo que os humanos viram robots e os robots quase humanos), deixando-se viciar na sua própria auto-destruição, sugados até ao tutano pela máquina de replicação - até é engraçada e poderia dar pano para mangas. Infelizmente isso não acontece, pese embora alguns efeitos especiais bem conseguidos e uma fotografia de encher o olho.
sexta-feira, novembro 06, 2009
Não é "Coisa-Pouca"
quarta-feira, novembro 04, 2009
Filmes em revista sumária # 177
Pouco mais que mediano este último filme de Joe Wright, aqui e ali pomposamente repleto de clichés (roçando por vezes a cabotinice declarada: o politicamente correcto no que toca aos sem-abrigo, as cores desbotadas quando o solista vive a emoção da música, etc.) e com um desperdício de “mão-de-obra” (não tanto Foxx mas sobretudo Downey Jr.) que só se entende porque afinal a história de «O Solista», apesar de baseada em factos verídicos, não é assim tão interessante quanto isso, e o realizador nunca consegue sair da bitola telenovelesca da coisa. É pena.