sábado, dezembro 31, 2011

O meu Top 10 (*)

Filmes em revista sumária #311


Nesta «Missão Impossível–Operação Fantasma»,4º episódio do auto-plano de ajuda financeira, a um Tom Cruise recauchutado, chamado … «Missão Impossível», que ao princípio ainda tinha piada, mas que agora só aborrece; há meia dúzia (serão assim tantas?) cenas de acção de encher o olho, sobretudo as que rolam, autenticamente desbobinadas, naquele imenso silo automóvel (é mesmo a melhor sequência desta fitosa pipoqueira), com carros de grande cilindrada subindo e descendo, uma pasta cheia de códigos nucleares a voar de piso para piso e o herói e o vilão a lutarem em mano a mano de cortar o fôlego. Há uma outra também bem conseguida, passada nas paredes exteriores de um arranha-céus do Dubai, em que Cruise se transforma em Homem-Aranha. Pergunta da praxe: vamos ter cenas destas até que Cruise vire fantasma?

quarta-feira, dezembro 28, 2011

Festim de fim-de-ano



Com votos de bons filmes para 2012!

quinta-feira, dezembro 22, 2011

Feliz Natal!

quarta-feira, dezembro 21, 2011

Filmes em revista sumária #310


«Melancolia» é um filme impróprio para … melancólicos, sob pena de se deixarem ir cadeira abaixo, profundamente deprimidos perante o mundo que pode acabar já amanhã … destino fatídico, ou por choque inevitável deste nosso planeta com algum outro em rota de colisão connosco. Ou talvez porque realmente somos nada, é o que é. Sintomático disso mesmo a falta de coragem, a recusa da noiva em dar o passo seguinte, ou ao cavalo igual falta da dita em transpor a ponte para a outra margem. Andamos aqui a fazer o quê? Aparentemente, nada, apenas a (ver) passar o tempo, até sermos chamados de volta às origens. Nem há ciência que nos valha, muito menos todo o dinheiro e todo o luxo do mundo. Trata-se apenas de corrente eléctrica, e da falta dela.

Visualmente, perfeito, é pena conntudo que por vezes (e não são assim tão poucas…) se fique com a sensação de que sem Wagner, Kirsten Dunst e aquela fotografia de assombro (mesmo que alguns dos mil e um planos pictóricos sejam repetentes em Von Trier), tudo o resto de «Melancolia» seja oco, melhor dito, vazio; e isso é visceralmente terrífico, claro. Talvez seja por isso que o filme não tenha a receptividade que almejaria à partida, e também porque os tempos actuais não podem correr de feição a obras como «Melancolia», como não correram a Tristão e Isolda

segunda-feira, dezembro 19, 2011

E já desapareceu há 15 anos!

Nos 40 anos da Laranja Mecânica:

sexta-feira, dezembro 16, 2011

Filmes em revista sumária #309


Sejamos sinceros: o filão nazi (tal como o soviete/”cortina de ferro” e o terrorista árabe, este em clara substituição do índio…) continua inesgotável, e por isso «A Dívida» tem todos os ingredientes do costume, mais o atractivo de juntar a Mossad ao barulho. Pese embora todos os clichés e déjà vu (decalcados de outros tantos filmes), e a mediania das interpretações principais (apenas Jessica Chastain está acima da média), a verdade é que o filme distrai, e bem, talvez porque um filão não se explica, explora-se. Sequências a reter: a da fuga do vilão Vogel e as das consultas de ginecologia com o dito cujo.

quinta-feira, dezembro 15, 2011

Remetente: Odéon

À atenção da digníssima CML

Ingiustizia!


No desaparecimento de Carlo Peroni, um dos seus criadores.

segunda-feira, dezembro 12, 2011

Filmes em revista sumária #308


Mais uma abordagem de Gus Van Sant à juventude desesperada, filão que parece inesgotável para o autor de «Elephant», diga-se de passagem. Desta vez é a morte, que se cruza na vida de dois jovens tocados por ela: ela, directamente por doença letal, ele, por orfandade e antecipação (e que outro nome podia ter que não Enoch?) e de cujo vórtice “necromaníaco” apenas consegue escapar pela mão de um amigo imaginário, por acaso um …piloto kamikaze, que nunca chegou a despedir-se da sua amada.

«Restless» é por isso um filme tão belo quanto crepuscular, realmente. Tudo denodadamente filtrado em tons vintage, nos mais variados sentidos. Mas trata-se de um filme triste, sobretudo, mais do que deprimente, triste e que nos deixa inquietos. Mas, lá está: como dizia o poeta… “a tristeza tem sempre uma esperança, a esperança de ser mais triste não”.

sexta-feira, dezembro 09, 2011

Filmes em revista sumária #307


Desengane-se quem for a «Habemus Papam» convencido que vai ver uma imensa “gozação” ao Papa, ao Vaticano, à Igreja … à Fé. Aliás, fica tudo logo esclarecido quando numa das primeiras cenas, o papa de Piccoli afirma, convictamente, ao psicanalista (ateu) Moretti que o seu problema não é de fé, mas “apenas” o de alguém que se acha incompetente para o que foi designado e que nem percebe por que o terá sido. A partir daí é roda um filme que se vê com bastante agrado, sereno como sempre são os filmes de Moretti, independente, e aqui e ali pontilhado por momentos de humor à italiana, nunca colidindo, é um facto com a omnipresença absoluta de uma eminência chamada Michel Piccoli, um daqueles senhores actores que já não se fazem. E tudo com rispetto, pois então.

Filmes em revista sumária #306


«Transgressão» parece um daqueles episódios da série televisiva C.S.I. Miami, feitos de cores berrantes, diálogos de perder o riso e postais turísticos de celofane. Realmente, a esta coisa feita por Joel Schumacher, só falta mesmo o impagável Ten. Horatio para rematar o bouquet deste thriller de trazer por casa (literalmente), a que nem a “minha” Nicole (será que ainda é Nicole?) escapa. Um profundo bocejo, quando não dá para rir.

segunda-feira, dezembro 05, 2011

Nos 110 anos de Disney #5

Nos 110 anos de Disney #4

Nos 110 anos de Disney #3

Nos 110 anos de Disney #2

Nos 110 anos de Disney #1

Obituário: Sócrates (1954-2011)


Elegante. Classe. Verticalidade. Foi-se um dos maiores jogadores de sempre. E, como tantos outros, foi-se cedo demais e por motivos evitáveis.