quarta-feira, junho 29, 2011

Questionário

Obrigado, Isabelinha, perdão, Miss Pearls, pela lembrança amiga e pelo envio do respectivo, um questionário que devia ser respondido como os juízes, de cruz. Aqui vai:


1. Existe um livro que lerias e relerias várias vezes?

Ui, ele são tantos. Mas à cabeça «O Lobo do Mar», « O Músico Cego», «O Jogador», até porque são curtos.

2. Existe algum livro que começaste a ler, paraste, recomeçaste, tentaste e tentaste e nunca conseguiste ler até ao fim?

Nunca tive essa “sorte”, nem mesmo com «Ulisses» ... assim não farei como aqueles que o dizem ter lido sem o terem de facto. Juro por St. Patrick.

3. Se escolhesses um livro para ler para o resto da tua vida, qual seria ele?

A enciclopédia Portuguesa-Brasileira, sem os tomos recentes e declaradamente enviesada (a da Verbo, peço desculpa, é pífia). Mais a Larousse mas sem ilustrações, merci bien (ilustrações por ilustrações, vale mais a Conhecer de excelente lembrança). Acompanhadas pelos fascículos possíveis de Diderot e d’Alembert, se os alfabarrábios os não rasgarem para venderem “gravuras”. Em alternativa, «Os Lusíadas», anotado mas sem ser por mim.

4. Que livro gostarias de ter lido mas que, por algum motivo, nunca leste?

Chateaubriand: «Memoires d'outre tombe». Nunca encontrei traduções, muito menos na loja da sua casa em Combourg.

5. Que livro leste cuja 'cena final' jamais conseguiste esquecer?

Sinceramente, não me lembro de nenhuma. Talvez porque nunca sublinho nem rasuro o que leio. Ou talvez porque devesse só ler o início e o fim do que folheio.

6. Tinhas o hábito de ler quando eras criança? Se lias, qual era o tipo de leitura?

Colecção da «Terra, Mar e Ar», com Edgar Rice Burroughs à cabeça, claro. Banda desenhada, impregnada de super-heróis da Marvel e Cia., algum espaço ao Tintin, ao Flash Gordon e ao Cisco Kid. No w.c. não havia nada melhor que a enciclopédia «Conhecer». Hoje é melhor, tenho os guias turísticos.

7. Qual o livro que achaste chato mas ainda assim leste até ao fim? Porquê?

Dois, talvez três, tem graça, são todos portugueses, mas só por acaso: «As Viagens de Minha Terra», «Os Maias» e «Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança». Talvez por me terem sido impingidos.

8. Indica alguns dos teus livros preferidos.

Dostoievsky, Oscar Wilde, Lovecraft, Dickens, Jack London, Selma Lagerlöf, Mann, Pessoa. Todinhos, de ponta a ponta.

9. Que livro estás a ler neste momento?

«Ada», vergonhosamente abandonado à 120ª página há cerca de dois meses, porque a poltrona demorou bastante a estofar e o espaldar da cama me fazia doer a nuca.

10. Indica dez amigos para responderem a isto.

Dez? É muito. Fica por metade, que é melhor e é número primo: o Tweed, do António, o Abencerragem, do Ricardo, o sobre Kleist, do Alexandre, o Ferdinand de Arousa, e, claro está, a D. Generosa, da minha cara-metade, ora bem, porque quero continuar a ter guloseimas.

terça-feira, junho 28, 2011

Descubra as diferenças:



Qual das duas fotos de Billy the Kid terá ido a leilão por 2,3 milhões de dólares?

segunda-feira, junho 27, 2011

Obituário: Peter Falk (1927-2011)


Óbvia mas injustamente, Falk será sempre lembrado por duas coisas: o seu (nosso) Detective Columbo (e não inspector... e que, a par de McCloud, será "a" personagem televisiva dos anos 70), e pelas participações em filmes do amigo Cassavetes. Era um excelente actor. Quanto de Columbo teria Falk, eis a minha dúvida.

terça-feira, junho 21, 2011

Filmes em revista sumária # 273


«The Beaver» é uma belíssima parábola e um profundíssimo drama de toque cómico, sobre os conflitos da condição de pai, marido e filho, herdeiro de uma fábrica de brinquedos… donde surge um “psicanalista” sob a forma de uma marioneta castor, que de salvador imediato, retirando Walter Black (Mel Gibson no papel da sua vida) das tentações de uma galopante e perigosa depressão, vira possessivo e tirano num ápice, “raptando-o” da sua própria família. No fim, contudo, é esta quem vence no braço-de-ferro, por sinal na cena melhor do filme, em que Gibson castra a vozinha de grilo falante do castor, decepando-se, recuperando a família e entrando na “montanha-russa”.

Um filme absorvente com momentos e imagens bastante bonitas. Jodie Foster, para além de ser uma magnífica actriz (aqui voluntariamente secundária), é uma realizadora de se lhe tirar o chapéu, capaz de furar o esquema das usuais fitas americanas. Ainda há duas pérolas de jovens actores de nome Jennifer Lawrence e Anton Yelchin, a acompanhar com mais atenção.

O Verão, segundo Arcimboldo:

segunda-feira, junho 20, 2011

Parabéns atrasados!


A Nicole.

quinta-feira, junho 16, 2011

Quem dá mais?

terça-feira, junho 14, 2011

Que se passa, Gwyneth?

Nos 80 anos de João Gilberto


Feitos a 10 de Junho, e na impossibilidade de encontrar «O Barquinho». «Quem não gosta de samba, bom sujeito não é ...»

O filão Kubrick continua


E a gerência agradece, claro. Quanto mais, melhor. Desta vez foi a Taschen quem produziu e traz até nós «Stanley Kubricks' Napoleon: The Greatest Movie Never Made», a fazer parte de qualquer listinha de aniversário e/ou Natal.

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sexta-feira, junho 10, 2011

Algumas memórias do Apolo 70 #5




«Sonhos» (1990)

You're staying home. The sun is shining but it's raining.

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Algumas memórias do Apolo 70 #4


«Os Sete Magníficos» (1960)

They are all farmers. Farmers talk of nothing but fertilizer and women. I've never shared their enthusiasm for fertilizer. As for women, I became indifferent when I was eighty-three.

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Algumas memórias do Apolo 70 #3


«À Beira do Fim» (1973)

...is brought to you by Soylent red and Soylent yellow, high energy vegetable concentrates, and new, delicious, Soylent green. The miracle food of high-energy plankton gathered from the oceans of the world.

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quinta-feira, junho 09, 2011

Algumas memórias do Apolo 70 #2


«Barry Lyndon» (1975)

Fate had determined that he should leave none of his race behind him, and that he should finish his life poor, lonely and childless.

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Algumas memórias do Apolo 70 #1


«Um Dia de Cão» (1975)

I'm a fuck-up and I'm an outcast. If you get near me you're gonna get it- you're gonna get fucked over and fucked out.

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quarta-feira, junho 08, 2011

A estreia do Apolo 70


Não sabia que o Apolo 70 se tinha estreado com o belíssimo «Tell Them Willie Boy is Here», do semi-olvidado Polonsky, nem que a decoração era obra de Paulo Guilherme ... estão justificados o bom gosto e a comodidade da sala. Graças da mão amiga, já sei.






Fonte: Paulo Lopes

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terça-feira, junho 07, 2011

Filmes em revista sumária # 272


«Get Low» é um daqueles filmes rijos, secos e pão, pão, queijo, queijo, tão tipicamente e genuinamente americanos (geralmente oriundos da América profunda, de preferência do velho Oeste), de que é quase impossível encontrar brechas e dizer mal, pela simples razão que não se consegue dizer mal. Duvall está (é) intransponível, enquanto espelho de portador de um enorme pêso na consciência; e está secundarizado (?) por uma Spacek e um Murray absolutamente superlativos.

A recriação de época, a banda sonora, a fotografia fazem o resto, e só mesmo na história a coisa funciona a meio-gás, ficando o espectador algo defraudado no final, não só porque “tanto barulho para (quase) nada” mas também porque também ele comprou uma senha para acabar por não ver (saber) o que a tômbola decidiu, ou seja, para quem foram os largos hectares da propriedade do velho Low.

sexta-feira, junho 03, 2011

Obituário: Manuel Brito (1947-2011)


Um grande andebolista. Um maior capitão do Sporting. Fez parte de uma equipa-maravilha, sim senhor, mas só o vi jogar anos mais tarde, ao lado de João Gonçalves, Carlos Silva e tantos outros.

quinta-feira, junho 02, 2011

Sábado, pelas 15h, na Cinemateca Jr.


«Peter Pan»

quarta-feira, junho 01, 2011

Empire State Building


Faz hoje um mês que fez 80 anos, e como falhei a data há um mês, aqui ficam os parabéns atrasados. A quem o fez e a quem o mais celebrizou na tela, Kong e Fay Wray.

So far so good


Em Roland Garros, soma e segue.

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