sexta-feira, março 25, 2016
quinta-feira, março 24, 2016
Les miroirs sont les portes par lesquelles entre la mort. Regardez-vous toute votre vie dans un miroir et vous verrez la mort travailler sur vous
sábado, março 19, 2016
Queste rocce nere, questa desolazione, questo... questo "terrore". Quest'isola mi fa diventare matta.
quarta-feira, março 02, 2016
Filmes em revista sumária #536
Mais a sério, e muito (mesmo) sinceramente, teme-se que o autor do ainda inesquecível, e insuperável até ver, «Dias do Paraíso» (1978), ande irremediavelmente perdido no meio de tanta e demorada levitação em torno do que é a vida e o que fazemos neste Terra, brain storming que dura, lembre-se, desde os tempos do já longínquo «A Barreira Invisível» (1998), ainda que aí profusamente intervalada por cenas bélicas, aliás magníficas. Por sinal, Mallick, que até recentemente tinha vindo a alimentar a (vã) tentativa de se prefigurar junto de muitos como “o” herdeiro de Kubrick, no tempo e no modo, decidiu agora produzir em ritmo mais “frenético” (ainda que só a pós-graduação deste seu novo filme tenha demorado dois anos…), facto que até lhe podia ser benéfico mas não tem sido, infelizmente.
Em «Cavaleiro de Copas», lá volta tudo a estar muito bonito e enquadrado (não fosse a fotografia de Emmanuel Lubezki), imaculado, etéreo até, cabendo desta feita a Christian Bale o papel de cavaleiro solitário na pesadíssima demanda pelo “Santo Graal” – tentando ser como o “pinta” a carta em apreço: sólido e emotivo, sereno e conciliador, bom entendedor da natureza humana! -, e a Cate Blanchett e Natalie Portman (esta a espaços), o de Guinevere, leia-se partenaire.
As “cenas explosivas” ficam a cargo das festanças malucas das criaturas extravagantes ligadas à indústria do cinema, e aos achaques sexuais do protagonista. O resto é paisagem e muita câmara em diálogo não se sabe muito bem com quê ou quem. Pessoalmente, gostava que se pudesse ter ouvido o que tinha a dizer Brian Dennehy.
Há sempre quem goste, como de caça aos gambozinos, e alguns muito.
terça-feira, março 01, 2016
Filmes em revista sumária #535
E se à primeira tentativa com «Irmão, Onde Estás?» (2000), uma “charge” aos filmes de fugas de prisão, houve desastre, e à 2ª, «Crueldade Intolerável» (2003), o engulho foi logo à primeira comparação com a dupla original de antanho, Grant (C) & Hepburn (K), que lhe servira de inspiração, à terceira o que fica é uma amálgama de episódios desgarrados, alguns, outros metidos a martelo, quem sabe se cortados na pós-produção, de que o da Sra. Joel Coen, Frances McDormand, é sintomático, apesar de no caso ser um episódio de morrer a rir.
Talvez que o filme fosse melhor se satirizasse o burlesco e os filmes religiosos do Mudo, ou os anos 30-40 de Busby Berkely & Cia., e não tanto as produções dos anos 50, pois aquele legionário de Clooney tem muito mais de Robert Taylor e de Zero Mostel do que propriamente de Kirk Douglas, convenhamos. Mas compreende-se que a ameaça-fobia comunista (e como são geniais as cenas com os argumentistas-conspirativos) e os filmes da “sereia” Esther Williams ou os do sapateado de Gene Kelly (Channing Tatum está a tornar-se um caso sério de versatilidade) tenham sido uma tentação irresistível para Ethan e Joel Coen.
Josh Brolin leva muito a sério tudo em que entra e aqui não foge à regra. Mas Clooney, que leva quase tudo a reinar, mete o filme no bolso, ainda que as chapadas que leva daquele sejam mais que merecidas. Scarlett continua a ser Scarlett e o resto é um filme com excessivas referências cinéfilas e argumento a menos.
Mas eram assim os filmes de Dick Powell e Myrna Loy e entretinham e continuam a entreter bastante. Enquanto isso, os estúdios continuam e a Lockheed já se foi.