quinta-feira, dezembro 31, 2009
Were you born a fat, slimy, scumbag puke piece o' shit, Private Pyle, or did you have to work on it?
Os meus mais-que-tudo deste ano que ora finda:
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheJxACVidaU8X_3WQ8ifvb93CAhgMjNEoVhpB4Lro46voVrqFR08UPUzmdaePL-V1h13r8TKvmlokl29YxX1_Uf-PAyZGTQoxi1eF7D4RwUWKm3cZr3GQqiEXUqG0ClXqcnAqRuQ/s400/235860.jpg)
1. «Gran Torino».
2. «Revolutionary Road».
3. «The Wrestler».
4. «Deixa-me Entrar».
5. «Estado de Guerra».
6. «Tetro».
7. «O Lago Perfeito».
8. «O Leitor».
9. «Histórias de Caçadeiras».
10. «Chéri».
quarta-feira, dezembro 30, 2009
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Filmes em revista sumária # 186
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Esqueçam tudo quanto viram sobre Holmes, em especial o seu chapéu de abas, o ar circunspecto e o olhar profundo, o rosto seráfico, o distanciamento e o ar de superioridade que dele emana desde logo da voz. Agora, com este «Sherlock Holmes» do ex-marido de Madonna, o mais famoso detective de sempre tem sotaque americano, ar amalucado, anda ao sopapo em combates por apostas no bas fonds, salta e dá tiros como o Indiana Jones. Era de esperar, dado o c.v. de Guy Ritchie. Contudo, o filme entretém q.b., muito por culpa do ritmo alucinante e do humor cáustico que o realizador lhe dá, e até será bem-vinda a respectiva e previsível sequela. Robert Downey Jr. é um excelente actor e não tem culpa que tenha havido Jeremy Brett...
quinta-feira, dezembro 24, 2009
terça-feira, dezembro 22, 2009
Filmes em revista sumária # 185
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Não sendo o filme espampanante que alguns preconizam, «Avatar» é um belo regresso do grande espectáculo de Cameron ao grande écran. Tudo em grande, diga-se, desde a altura dos protagonistas de outro planeta aos efeitos especiais, estes sim os verdadeiros actores (que está ali a fazer Sigourney Weaver?) deste filme de encher o olho e acção a rodos, a partir de uma bonita história de amor, mas roçando aqui e ali a americanince pegada, com a respectiva mensagem politicamente correcta da praxe. Ficam as cores e o movimento, empolgantes, de facto, mas que não chegam para um filme de corpo inteiro. Serve perfeitamente para tardes de chuva.
segunda-feira, dezembro 21, 2009
domingo, dezembro 20, 2009
sábado, dezembro 19, 2009
Obituário: Jennifer Jones (1919-2009)
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Lembro-me que levou à ruína física Olivier, em «Carrie», e que foi a origem de duelo escaldante entre Gregory Peck e Joseph Cotten. Fez a cabeça em água ao gigante Garfield, no olvidado «We were strangers». Irritou-me em «Mme Bovary». Talvez por tudo isto nunca tenha sido de minha eleição. Melhor papel? De caras: Ruby Gentry.
Etiquetas: estrelas
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Hormigas y cucarachas, las mata bien muertas!
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Em 1954, provocaram o pânico. Há dias, voltaram a fazê-lo por causa da resina do pinheiro. Valeu e valha-nos Raid e a sua mensagem inequívoca.
segunda-feira, dezembro 14, 2009
É azevinho
De decorações natalícias de antanho, lembrando o que brotava a sério, aos emaranhados, junto àquela rampa de acesso à Vivenda Anita, nos píncaros lusitanos, já do lado de dentro da cerca feita de torcidos de troncos de árvores e portões de tábuas encarnadas. Brotava e decorava. Viagem à custa de uma foto.
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Filmes em revista sumária # 184
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«Tetro» poderia ter sido o regresso às obras-primas do mago Coppola, mas não foi. E não foi, diga-se, por causa das “n” auto-revisitações (descaradas) a «Rumble Fish» e «One from the Heart» (até mesmo a «Tonight for Sure»), ou do seu tom tão wellesiano, mas porque há algo que corre mal na última meia-hora do filme. O quê? Talvez a história se arraste, pastosamente, a partir da cerimónia dos prémios presidida por Carmen Maura; talvez o tango e o drama gingões da Buenos Aires não “colem” com a luta interior das personagens centrais (pais e filhos); talvez sim talvez não, mas que este belíssimo filme de Francis Ford podia ir mais além ainda, lá isso podia.
Visualmente, contudo, não podia estar melhor, assumindo-se como a prova provada, curiosa, de que o P/B é compatível com o cinema digital. Aí é Coppola ao seu melhor, mesmo quando se sabe que algumas das áreas sensíveis ao cinema de excelência do pai da Sofia, como sejam a fotografia, a música e os décors, tenham mudado de mãos em «Tetro». O contraste entre o claro e o escuro, o dia e a noite; mas também entre o grande-plano e plano-profundidade. Isso e a ópera, personagem quase omnipresente na sua obra. Isso e a direcção de actores, que está impecável: Vincent Gallo não passou os limites como costuma, facto que se agradece, e Maribel Verdú está impressionante. Há sequências notáveis como a do velório ou a do atropelamento iminente por causa do cachorro que se solta. Seja como for, Coppola está de regresso.
«Entre as galerias de ferro e a Art Déco: O Odéon»
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Obrigado, amigo António, pela dedicatória. O Odéon merece. Vamos fazer tudo para ele reabrir!
Etiquetas: Cinema Odéon, Odéon
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Filmes em revista sumária # 183
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpdp4aeAQ2C4sRMtuvSB_fC3QCEOqP_5pFFve1pT2hxdfxJcEu6VbLCNH2bYI7eDsC_UCaI0GusWWmSL-SYzFm-sAR4XSWHMylqThazYLJsKXNASq5AcvpcQmTOTFA4xv97RnVNg/s320/2008_miracle_at_st_anna_001.jpg)
Por muito que Spike Lee seja um bom realizador (e que disso não haja dúvidas) a verdade é que «Miracle at St. Anna» seria o território perfeito para Samuel Fuller, e como Lee não é Fuller (verdade La Palissiana, claro) o filme resulta descompensado, arrancando bem ao início (o crime, as histórias que começam por ser paralelas mas que sentimos irem cruzar-se mais cedo ou mais tarde), mas rapidamente se vê impregnado de clichés: racial (branco americano vs. negro americano, soldado americano vs. mulher italiana libertada, etc.) e situacional (chefia militar bestial vs. chefia intermédia humanista, italiano fascista vs. italiano resistente, etc.), e, mais do que isso, perdido numa excessiva retórica, cada vez mais previsível.
O filme vale essencialmente por 2-3 coisas: o busto da Primavera e a alegoria respectiva, o “gigante de chocolate” (quiçá com Omar Benson Miller a acenar ao Óscar de melhor secundário) e, claro, as sequências de acção, sobretudo aquelas nas margens do rio e as dentro da aldeia, a fazerem lembrar Spielberg e/ou Mallick. Resumindo: fica-se com a sensação de ser o livro muito superior ao filme, e de se ter desperdiçado um sem-número de bons ingredientes naquele que poderia ser uma obra-prima, e quando isso acontece ...
Filmes em revista sumária # 182
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« A Saga Twilight - Lua Nova» sofre claramente do mal de “obra que vem a seguir de um sucesso inesperado de bilheteira” (no campo dos discos também costuma acontecer o mesmo, aliás). Isto é: não souberam o que fazer com os louros conseguidos. O filme arrasta-se penosamente com mais do mesmo e cai mesmo no caricato quando, por exemplo, a protagonista (aliás, convém dizer que Kristen Stewart se assume aqui como a verdadeira protagonista desde saga sem final à vista, demonstrando ser a única com claras capacidades para fazer carreira, e a única mais-valia em relação ao filme anterior, em que partilhava do estrelato com o seu parceiro pálido e convenientemente mudo) se vê “apanhada” entre um lobisomem e um vampiro; e aquele episódio com a famiglia de Volterrà, enfim, coisas. Resumindo e concluindo: o filme perde muito com o afastamento da realizadora Catherine Hardwicke e a propaganda acumulada à sua volta não merece um segundo que seja da nossa atenção.
sexta-feira, dezembro 04, 2009
Apoteose ao som dos tambores
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Na passada 4ª F, depois de quase 2h extenuantes (literalmente, pois as 2 bandas que actuaram antes nunca mais se calavam), lá apareceram os 4 magníficos escoceses na tão aguardada estreia a solo em palcos lusitanos. A espera foi compensada, apesar daquela arena do Campo Pequeno ser demasiado pequena para aquele som. Pena a assistência não ter sido uma multidão (será para a próxima). A apoteose foi aquele número de tambores, com Alex Kapranos (aquela máquina!), Nick McCarhty (idem), Paul Thomson (idem aspas) e Bob Hardy a baterem forte e ritmado e ao mesmo tempo. Escusado será dizer que o 3º CD vem a caminho da grafonola ideal.
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Etiquetas: grafonola ideal
quinta-feira, dezembro 03, 2009
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Filmes em revista sumária # 181
«2012» é um daquele filmes que são mesmo o que deles se espera. No caso, é coisa de Roland Emmerich, que é como quem diz: pirotecnia visual disfarçada de ficção científica, muita acção seguindo o modelo pré-fabricado de Cameron e resto zero. Contudo, a verdade é que se trata de um divertimento estimável, típico produto hollywoodesco para todas as idades e ideal para uma tarde chuva e para ser acompanhado de umas gomas e/ou pipocas. Ah! é verdade, a melhores cenas são das de Woody Harrelson.