Projectado por Fernando Silva em 1948, foi inagurado 1950, e meti lá o primeiro pé ainda durante a Primária, lá por volta de 69-70, se bem me recordo numa sessão infantil de Carnaval ou numa festa de Natal, em que os meninos subiam ao palco improvisado e depois viam um filme alusivo à época festiva. Infelizmente não consegui chegar a tempo da estreia de «Red Shoes», nem sequer me lembro de ter visto o órgão que se elevava das profundezas durante os intervalos.
Mas depois da Primária, desde aí que têm sido muitos e muitos filmes, não tantos quanto gostaria porque desde que ele está entregue à EGEAC, céus, tem levado de tudo menos daquilo para que ele foi feito, mas vi lá grandes filmes, precedidos de belos desenhos animados e mini-actualidades.
Tenho saudades da sala única, cuja recuperação, aliás, foi prometida por João Soares quando os cidadãos o "obrigaram" a adquirir o São Jorge e abdicar da tentação de o deixar ir para as mãos de potenciais energúmenos. Reconversão em sala única que parece nunca mais vir, talvez porque quem de direito tenha receio da sua grandiosidade. É pena.
Quando é que a Avenida da Liberdade volta a ser o que era?
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