terça-feira, maio 31, 2011

Hoje, lembrei-me das palmeiras


De L.A. e redondezas, as quais, segundo amiga regressada daquelas bandas, estão sob a ameaça de doença incurável, muito por culpa da poluição e da idade avançada da maior parte delas. Malibú, Santa Mónica, e tantos outros poisos objecto de filmes míticos, estão em estado de ansiedade...

Filmes em revista sumária # 271


«A Árvore da Vida» (Axis Mundis?) é um prodígio visual, de narrativa e de beleza em estado puro, apenas falhando, a meu ver, no que toca às imagens da criação da matéria, em que a recorrência aos borrões coloridos perde, por K.O. técnico, com Kubrick e «2001». Também os episódios esporádicos com Sean Penn, na actualidade, seriam dispensáveis porque redundantes e inconsequentes.

No resto, é mais uma das habituais telas sensoriais, algures entre o divino e o poético, em que a imagem e o som da Natureza dispensam palavras e demais sons. A inevitabilidade. A família, ou melhor, os laços de sangue. A dor. O amor. Tudo temas caros a Mallick. Isso e a cor, ou melhor, os matizes das cores. O vento. A Mãe Natureza. Em última instância, Deus. Não fora talvez algum pretensiosismo militante por detrás da orelha e estaríamos perante uma obra-prima absoluta. Actores? Bom, Jessica Chastain acima de tudo e de todos, e a redescobrir nos tempos mais próximos.

Parece Tati


Mas é Lisboa, nos idos de 50.




Foto: Arquivo Municipal de Lisboa

segunda-feira, maio 30, 2011

Filmes em revista sumária # 270


«Barney’s Version», de Richard J. Lewis, e Paul Giamatti (e digo deste porque Barney será a partir de agora indissociável do pequeno-grande actor que é Giamatti), podia ser, realmente, a versão do amor de muitos e variados Barneys que por aí há, em que o ego e o dinheiro se confundem com o abuso e a prepotência, quiçá roçando a misoginia, e quando se quer emendar a mão muitas vezes já é tarde, por mais “caracterização” que se tenha (e neste filme ela, a verdadeira, é rainha e senhora…).

Sendo um filme de actor, realce, pela positiva, para uma Minnie Driver incorrigível e um repetitivo Dustin Hoffmam, que parece apostado em escolher personagens de teatro de revista. Pelo meio há muito luxo e há Itália, que fica sempre bem num filme.

sexta-feira, maio 27, 2011

Salvation is a last-minute business, boy.

Ansioso por:

quinta-feira, maio 26, 2011

«Bellissima»


Amanhã, pelas 15h30, na Cinemateca. De Visconti. Com a Magnani, obviamente.

quarta-feira, maio 25, 2011

A partir de 5 Jun. no Centro Cultural de Cascais


A Monroe, em algumas fotos de Bert Stern. Visita obrigatória.

terça-feira, maio 24, 2011

E Cannes 2011 foi de ...


«The Tree of Life» do cada vez mais kubrickiano
(na maneira de ser, claro) Malick,


e da Dunst.

Tilda em Lisboa


Pois é, parece que a heroína de «Orlando» e, claro, «Io sono l'amore», esteve em Lisboa em campanha pela também magnífica Pomellato.

quarta-feira, maio 18, 2011

Filmes em revista sumária # 269


«Monsters» é um belíssimo e apocalíptico filme, que pela promoção aparenta ser mais do mesmo, que é como quem diz, invasões de aliens com pirotecnica elevada à enésima potência, mas que é um prazer descobrir enquanto variante do clássico filme de sci-fi, e por isso uma das boas surpresas do ano em curso, embora seja um filme de 2010.

É puro circuito Indie, este filme de Gareth Edwards, alegórico q.b. mas nunca perdendo de vista a realidade, nua e crua; é sêco e parco em diálogos e ... recursos, e que por isso (ou talvez seja de propósito) passa bem sem explorar efeitos especiais desmesurados, complots geo-políticos de pacotilha, etc. Tem poucos actores, como se exige, e uma fotografia desconcertantemente bela, explorando às mil maravilhas a selva, o nevoeiro, os sons, a ameaça latente.

Pelo meio há uma história de amor, que se deseja e é de final feliz, cujo plano final lembra Sofia Coppola, e quando assim é... Venham mais tão bons quantos estes, Gareth Edwards e, se possível, com a parelha de protagonistas deste «Monsters».

terça-feira, maio 17, 2011

E nos 100 anos da morte de Mahler


Fica a minha homenagem. Recordando Karajan. E pensando em Veneza.

Hopper fotógrafo


Lembrando os 75 anos do carismático actor-realizador, e também fotógrafo, a homenagem acabada de publicar pela Taschen, a não perder.

segunda-feira, maio 16, 2011

Poster magnífico. Festival superlativo.


Viva Cannes!

quinta-feira, maio 12, 2011

Filmes em revista sumária # 268


Em «Unknown» nem tudo o que parece é, e o que parece ser um pastiche, mais ou menos intencional, mais ou menos flagrante, de filmes como «Frenético» ou «Supremacia Bourne», só para falar em dois dos mais evidentes, pela intriga, o primeiro, e pela forma, o segundo; basta um twist a cerca de 15’ do final para tudo não passar de um banal filme de «assassinos de élite».

Valem a este filme algumas imagens de Berlim (poucas, aliás), a prestação superlativa de Gänz e, claro, o poder dissuasor de Neeson, enquanto um dos maiores protagonistas do actual cinema de acção. Depois de tanto adiamento da estreia. Meia desilusão, até porque o trailer é mesmo meio filme.

quarta-feira, maio 11, 2011

E de...


«Freaks» (1932)


Estas sim são homenagens ao Circo!

De...


«Trapeze» (1956)

E há bocadinho lembrei-me de ...


«At the Circus» (1939)

terça-feira, maio 10, 2011

Filmes em revista sumária # 267


Enquanto homenagem ao Circo, ao “maior espectáculo do mundo”, bastam 5’ de «The Greatest Show on Earth», ou sw «Freaks», «Trapeze» e «At the Circus», para se reduzir este «Water for Elephants» à sua correcta expressão: uma imensa banhada. Enquanto história de amor tem um tal grau de “corny” que até arrepia. Enquanto filme de arrebatar multidões, vou ali, a qualquer um dos acima citados, e já venho.

A estrela da companhia é mesmo a “elefanta” Rosie. O resto? Algumas expressões faciais de Christoph Waltz, que comprovam quão excelente actor ele é; alguns frames e algumas poses artísticas de Reese Witherspoon, e a estreia de Robert Pattinson sem maquilhagem à vampiro. Junte-se-lhes a música sempre mais do que competente de James Newton Howard, e a bonitinha fotografia de Rodrigo Prieto, e o resto é zero.

segunda-feira, maio 09, 2011

Desde 9 de Maio de 1993


Sir Charles Lyndon: Have you done with my Lady?
Redmond Barry: I beg your pardon?
Sir Charles Lyndon: Come, come, sir. I'm a man who would rather be known as a cuckold than a fool.

sábado, maio 07, 2011

Hoje recordei «The Greatest Show on Earth»


«That's all, ladies and gentlemen, that's all. Come again to the greatest show on earth. Bring the children. Bring the old folks. You can shake the sawdust off your feet, but you can't shake it outta your heart. Come again, folks. The Greatest Show on Earth. Come again

sexta-feira, maio 06, 2011

Um filme soberbo no Tivoli


Saudades, muitas, várias.

Não dou gorjetas

quinta-feira, maio 05, 2011

Destas já não se fazem

Filmes em revista sumária # 266


«Sem Limites» é de facto um filme banalíssimo, apesar de ter potencial para ser melhor do que é: as pílulas de maximização das potencialidades do cérebro humano, que servem de inspiração a um escritor em bloqueio criativo, bem que podiam ter inspirado a equipa do filme a evitar os clichés e a puxar mais pelo trio de actores principais (que faz ali De Niro?). Ficam as primeiras cenas de “brainstorming” com as primeiras pílulas e pouco mais.

quarta-feira, maio 04, 2011

Horizontes de glória

Aprite, anzi, spalancate le porte a Cristo


Foi um Papa extraordinário. Se pudesse teria estado em Roma.

Serviço público na Cinemateca Júnior: