quarta-feira, fevereiro 29, 2012

Divinos do Mudo: Erich von Stroeheim

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terça-feira, fevereiro 28, 2012

Divinos do Mudo: Theda Bara

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Brueghel, o Velho

segunda-feira, fevereiro 27, 2012

Filmes em revista sumária #328


Cavalo por cavalo, história por história, prefiro as de Anna Sewell e a sua, nossa, Black Beauty, e como filme, o stallion piegas de Coppola, aqui de há umas décadas; dito isto, e seja como for, «Cavalo de Guerra» tem o seu encanto. Não tanto pela piroseira da maioria das suas cenas (de que os planos finais à «Gone with the Wind» ou a parte da menina francesa e do avozinho são a cereja em cima do bolo, por ex.), ou pela nítida má direcção de actores, muito menos pela enésima banda sonora em piloto-automático de John Williams, nem pela evidente decalcomania a vários filmes (os gags à Ford são por demais evidentes: o ganso bicando nos traseiros, o vôo do rapaz por cima do muro… mas também, as cenas de heroísmo, como a da carga de cavalaria ou aqueloutra em que a aldeia em pêso presencia o rapaz puxando pelo cavalo); mas porque é impossível resistir ao tandem cavalo-rapaz, tal como àquele countrysideem que decorre praticamente todo o filme, superiormente fotografado, por Janusz Kaminski, sobretudo na guerra de trincheiras, onde , aliás, há a melhor cena de todas: as tréguas para retirarem o arame farpado ao bom do Joey. Spielberg, por favor, volta para a sci-fi! Pergunta: que faz ali Emily Watson?

Divinos do Mudo: Charles Vanel


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Obituário: Erland Josephson (1918-2012)


Mais uma má notícia, ainda que não tão inesperada assim, dada a sua fragilidade dos últimos tempos. Ficam os filmes, muitos filmes, em que participou, em outros tantos desempenhos irrepreensíveis, sempre, de que o superlativo «Saraband» ficará como corolário lógico. Uma pena, que todos se vão assim, paulatinamente. Do trio bergmaniano de excepção: Von Sydow, Josephson e Björnstrand, resta agora apenas o primeiro.

And the winner is *


Merecido? Imerecido? Exagerado? Patético? Bom, acho que sim, ou seja, que é tudo isso e muito mais. E que o Cinema Mudo de antanho está de parabéns, embora este filme apenas seja a homenagem possível dos tempos que correm!



* Recuso todo e qualquer politicamente correcto "And the Oscar goes to...".

domingo, fevereiro 26, 2012

Velázquez

Divinos do Mudo: Gloria Swanson

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sábado, fevereiro 25, 2012

Klimt


«Hygieia»

Divinos do Mudo: Harold Lloyd

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sexta-feira, fevereiro 24, 2012

De Chirico

Divinos do Mudo: Lillian Gish

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quinta-feira, fevereiro 23, 2012

William Blake

Divinos do Mudo: Ramon Novarro

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Razões para não ver o novo Bel Ami:


Respeitar Maupassant. Ter visto George Sanders, Angela Lansbury, Ann Dvorak e John Carradine no filme de 1947, do tão talentoso quanto olvidado Albert Lewin. Bastam, não?

quarta-feira, fevereiro 22, 2012

Rembrandt van Rijn

Divinos do Mudo: Brigitte Helm


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Uma questão de urinol


Sublime exemplar dos urinóis circulares do final do séc. XIX, princípios do XX. Este está em Berlim. Os de Lisboa já foram, resta a via pública.

terça-feira, fevereiro 21, 2012

Jean Fouquet

Divinos do Mudo: Emil Jannings

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segunda-feira, fevereiro 20, 2012

Filmes em revista sumária #327


«Jovem Adulta» tanto podia ser um filme americano ou … português, pois de pessimista ou louco, todos temos um pouco. Ser-se do interior esquecido e sonhar-se com a cidade libertária, é coisa comum a todos, e passar-se do sonho ao desencanto é quase sempre tão certo quanto 1+1=2. A personagem de Charlize Theron (que gosta mesmo de se desconstruir) é tão déjà vu, quanto a abordagem sócio-cultural da coisa. Simplesmente, num final de total desencanto e sem “moral da história”, salva-se um filme da mediania redundante. Ivan Reitman já fez melhor e sou solidário com aquele pobre cão que, volta não volta, é metido no saco. A cena de amor entre frustrados é perfeitamente tonta.

Divinos do Mudo: Pola Negri

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domingo, fevereiro 19, 2012

Théodore Géricault

You better watch what you say about my car. She's real sensitive.


Sei que as diferenças são muitas, mas há pouco, dando de caras com este Chevrolet Bel Air, imaginei-o encarnado brilhante, o Cadillac de Carpenter, regressando de imediato ao Cinema Roma dos idos de 80.

Divinos do Mudo: Max Linder

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sábado, fevereiro 18, 2012

Giovanni Bellini

Divinos do Mudo: Pearl White

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sexta-feira, fevereiro 17, 2012

Freud

Divinos do Mudo: Lon Chaney

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quinta-feira, fevereiro 16, 2012

Caravaggio


«Narciso»

Filmes em revista sumária #326


Mesmo estranhando que seja pela mão de franceses, e não de americanos, que os festivais e demais eventos por aí, estejam a evocar o cinema mudo … norte-americano e o seu inesgotável glamour (e nunca a palavra seria tão bem aplicada à 7ª Arte como então), mas também o seu terrível declínio por força do advento do sonoro – até porque também o cinema francês produziu mudos de eleição, mais respectivas estrelas (aliás, a personagem central tem tanto de Fairbanks, pai, como de Max Linder, o genial cómico francês do Mudo) -, e mesmo reparando que o preto e branco de «O Artista» tem nada que ver com o P/B dos anos 10-20, ou que à parte uma certa misturada de clichés sobre o Mudo, o argumento do filme é pouco mais que oco; a verdade, verdadinha, é que é perfeitamente impossível deixar de gostar deste filme de Michel Hazanavicius (e como este nome parece teré saído do baú de pseudónimos, anagramas e outras invenções daqueles tempos).

Jean Dujardin e Bérénice Bejo são réplicas quase perfeitas de um tempo que não volta, e o espertíssimo Uggy dá-lhes aquele toque de comédia com que plateias deliravam, se bem que caiba à dupla do sonoro, Dick Powell & Myrna Loy, o melhor que jamais houve nesse registo.

gags impagáveis, um frisson irrepreensível, e quase que apetece retalhar o filme num daqueles serials protagonizados por Pearl White, e que a minha Avó também via por detrás da tela …As melhores sequências? A correria de automóvel da rapariga em salvamento do seu herói, e o sonho do protagonista; aquele terrível pesadelo em que os figurantes … falam.

Valeu a ele e a nós que o sonoro (os talkies), que acabou por matar na produção o Mudo e muitos dos seus intérpretes, por esta ou aquela razão, hoje quase que ridícula (é ver quantos actores do sonoro têm vozes ridículas e, pior, nem sabem expressar-se minimamente…), não matou a maior parte dos grandes registos desse tempo, apesar de muitos continuarem desaparecidos, talvez para sempre. Podemos, portanto, continuar a admirar as imortais obras de Griffith, Lang, Murnau, L’Herbier, Lubitsch, Vidor, Keaton, etc., etc., e um firmamento interminável de estrelas e mais estrelas da Silent Era- a minha galáxia preferida, com Chaney à cabeça, pois então: o verdadeiro Cinema Mudo!

quarta-feira, fevereiro 15, 2012

Lempicka

Filmes em revista sumária #325


O maior problema de «A Minha Semana com Marilyn», de Simon Curtis, reside no facto de sempre que se olha para Michelle Williams (e como ela é boa actriz!), Branagh ou Julia Ormond, estamos a “ver” a Monroe, Olivier e Vivien Leigh. Ou seja, são ícones demasiado intensos (e intrincados), ainda bem vivos no imaginário de todos, para que o filme em apreço, ainda que bastante simpático (a “semana” é retratada de forma quase pastoril…) e feito de boas intenções (suponho), seja para levar muito a sério. Pelo meio há um desenxabido Eddie Redmayne, saído da série TV «Os Pilares da Terra», fazendo do agora saído do anonimato Colin Clark (porque terá saído?) e uma portentosa secundária chamada Judi Dench. A recriação de época faz o resto, claro. Ah, é verdade, sempre achei «O Príncipe e a Corista», sobretudo porque os meus-mais-que-tudo Olivier e a Monroe não o merecem…

terça-feira, fevereiro 14, 2012

Filmes em revista sumária #324


Pobre da “Dama de Ferro” se as suas credenciais se resumissem a este filme homónimo, e mal amanhado, da realizadora de «Mamma Mia». Com efeito, retirem-se-lhe os dentes postiços e aquele sotaque tão típicos da PM que voltou a colocar o R.U. no mapa (Heath, Callaghan, Major, Blair, Brown e Cameron nunca se lhe compararam…) e o filme será … zero. Pobre de quem, não tendo referência alguma sobre Tatcher (a política, a estadista, etc.), ficar reduzido a este pseudo-biopic: um filme que, senilidades à parte, correrá apenas na calha de mais um Óscar para Streep (que é muito mais convincente enquanto Tatcher em velha…), óbvio, dada a concorrência (ressalva feita a Glenn Close, em que será esperar para ver…). Ainda uma palavra de consolo para o pobre do Sr. Tatcher, aqui reduzido a figura de opereta …

Goya

Choac

quinta-feira, fevereiro 09, 2012

Filmes em revista sumária #323


«Late Bloomers », realizado pela filha de Costa-Gravas, trata do desnorte e dos efeitos da meia-idade num casal de 60 anos (dantes a meia idade não era aos 50? Sinais dos tempos…), interpretado, às mil maravilhas, por Isabella Rossellini e William Hurt; e como lhe dar a volta por cima. No final, fica um filme bastante simpático, leve e optimista (e para isso contribui e muito o rosto eternamente feliz daquela), naquela que é uma lufada de ar fresco no habitual tratamento fílmico dado ao tema. A melhor cena do filme? A do enterro e do rebolar na relva … a fazer lembrar a clássica cena de filme celebérrimo com Mastroianni e a Loren. Fica também a certeza que “filho de peixe sabe nada”.

Hopper

terça-feira, fevereiro 07, 2012

Filmes em revista sumária #322


Parece que ainda não terá sido desta que Hoover, o homem mais poderoso dos E.U.A. durante quase 50 anos, foi cabalmente transposto para o grande écran. Ainda não foi desta que o cinema esclareceu como foi possível a alguém chegar onde chegou e ter o poder que teve Hoover…Ou será que o homem que criou e comandou o F.B.I., e a sua personalidade, afinal, e pese embora os dossiers escaldantes que geriu (a luta anti-gangsterismo, o rapto do filho de Lindberg, os escândalos sexuais dos políticos dos E.U.A., etc.) pouco de interessante têm em termos cinematográficos, mais, pouco interesse, afinal de contas, despertarão no público?

É certo que Eastwood não prima por realizar biopics, nem que as carradas de material de caracterização que colocou nas caras dos três actores principais também não ajudam à coisa (neste particular, a personagem de Naomi Watts é a mais bem conseguida, logo a seguir virá a de Di Caprio… enquanto que a de Armie Hammer, céus, é uma desgraça completa … tal qual a sua prestação ao longo do filme deixa muito a desejar). A verdade é que «J. Edgar», embora seja uma tentativa conseguida para frisar à saciedade aquilo que já se conhecia, aliás, sobre a vida privada de Hoover, desde há décadas; pouco mais é do que um filme mediano, excessivamente longo (dado o tom repetitivo a partir de certo momento), aqui ou ali, com alguma cenas impecáveis do ponto de vista fotográfico e de encenação, mas que gira à volta fundamentalmente de um actor chamado Di Caprio. Culpa de Eastwood? Culpa de Hoover?

Nos 200 anos de Dickens:

segunda-feira, fevereiro 06, 2012

Obituário: Ben Gazzara (1930-2012)


Pelo meio das dezenas de prestações que dele terei visto, de entre os mais de 100 filmes em que participou, um houve a que retorno sempre que dele oiço falar, não tanto pelo fundo lúgubre da sala do Xenon onde o vi, menos ainda por eventuais bons créditos do filme em causa, mas pela psicótica relação da personagem de Gazzara com a de Muti, esta última presença assídua no meu olimpo nos idos de 70-80: «Storie di ordinaria folia» (1981).

No resto, ficam-me inesquecíveis papéis em outros filmes sublimes do amigo comum Cassavetes, mais uns gangsters falhados, outros tantos detectives, vagabundos e bêbedos. Fica, sobretudo, um actor carismático que, sem ser brilhante e abusando por vezes do exagero, nunca deixou ninguém indiferente. E depois, tinha um raio de um apelido extraordinário!

Pequena homenagem a Truffaut


No dia em que faria 80 anos. Deixou-nos filmes e filmes, regra geral, sublimes. E como sou fã de Antoine Doinel, aqui fica o um excerto do início da sua (nossa) saga.

quinta-feira, fevereiro 02, 2012

Sábado, 15h, na Cinemateca Jr:


Com acompanhamento ao piano por Filipe Raposo.

Giorgione

quarta-feira, fevereiro 01, 2012

Há sempre uma no meu caminho